tag:blogger.com,1999:blog-50333853626662183162024-03-12T15:58:30.273-07:00Café Com DeusSamuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-42188792286352599052012-02-22T04:14:00.001-08:002012-02-22T04:14:42.238-08:00O Blog mudou de enderecoO blog Café com Deus agora é Blog Criação. Acesse em www.blogcriacao.com<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-53422971089948436722012-02-13T10:58:00.000-08:002012-02-13T10:58:39.410-08:00Video - O Medidor da Bondade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOsebTXKVlxUkTW0v-LiYOB1T7cfbt8HuuTcZ9o7NP2xlmQPEsa8eBF3R_ZZhyTDU-hb9JncBJXQ4qjwvng4j5mrNgx5S7hA6sY5U2iKAAKJ5YMMs_v8Ja1BMj4OoTJgvevVKEgNmMMds/s1600/medidor+bondade.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOsebTXKVlxUkTW0v-LiYOB1T7cfbt8HuuTcZ9o7NP2xlmQPEsa8eBF3R_ZZhyTDU-hb9JncBJXQ4qjwvng4j5mrNgx5S7hA6sY5U2iKAAKJ5YMMs_v8Ja1BMj4OoTJgvevVKEgNmMMds/s320/medidor+bondade.JPG" width="1" /></a></div>
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Assim funciona a graça!</div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yiJS7XQN4LE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-2390621665120154922012-02-10T03:20:00.000-08:002012-02-10T03:20:29.126-08:00De que e formado o homem? Parte Dois<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjK8sBtq4YScVpAExfNACUfqYXJYldhqT2O5lRpnJMhCWuOXrjTJBDShfzEKnxsVTdN62OqVecTaQ9LDEFROl45lG8l1jCcMUi5gbz_hrruHJEIs8ewY8gl0DdGqSf1x6M38G-vLBQy0A/s1600/magisterluxhomem-cosmicovitruvianocirculoquadradocruz-e-pentagrama-humanocodigo-da-vinci-p51tmp25.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjK8sBtq4YScVpAExfNACUfqYXJYldhqT2O5lRpnJMhCWuOXrjTJBDShfzEKnxsVTdN62OqVecTaQ9LDEFROl45lG8l1jCcMUi5gbz_hrruHJEIs8ewY8gl0DdGqSf1x6M38G-vLBQy0A/s200/magisterluxhomem-cosmicovitruvianocirculoquadradocruz-e-pentagrama-humanocodigo-da-vinci-p51tmp25.jpg" width="200" /></a></div>
<b>A VISÃO BÍBLICA </b><br />
<br />
<p style="text-align: justify;">
Analisando seriamente a Bíblia, chegamos à conclusão de que, tanto a dicotomia quando a tricotomia são prejudiciais, se baseadas em uma visão platônica e não judaico-cristã. Na verdade, o problema é muito maior do que somente o fato de termos uma alma ou um espírito. É a concepção errônea do homem que ambas nos dão.
<br>
<br>
A Bíblia parece intercambiar muitos términos para falar das partes do homem, tanto na esfera material quanto imaterial. Por exemplo, o Cântico de Maria em Lucas 1:46-47. Ali, vemos um recurso clássico da poesia hebraica, chamado de paralelismo sinônimo. Consiste em repetir a mesma ideia em duas frases sinônimas. A primeira frase utiliza o término alma e a segunda, espírito. Para Maria, claramente não havia diferença entre os dois.
<br>
<br>
Se vamos mais adiante podemos perceber que o intercâmbio de palavras não se resume somente a alma e espírito. Por exemplo, Mateus 22:37 nos diz que devemos amar ao Senhor com todo nosso coração (gr. kardia), alma (gr. psuche) e entendimento (gr. dianoia). Sendo assim, devemos dizer que o homem é composto de corpo, alma, espírito, coração e entendimento? A lista cresce quando encontramos nos escritos de Paulo um intercâmbio semelhante entre as palavras gregas sarx e sôma, que significam, respectivamente, carne e corpo.
<br>
<br>
A que conclusão chegamos então? O homem tem duas, três ou várias partes? Na verdade, parece que os autores bíblicos utilizam cada um desses substantivos para falar de uma parte específica do homem, mas não em um sentido contrário as outras, como o fazia Platão. Cada parte do homem se refere a ele como um ser completo. Quando Paulo quer se referir às tendências pecaminosas do homem, ele poderá usar termos como carne ou corpo. Quando ele quer se referir às tendências do homem de relacionar-se com Deus, ele usará a palavra espírito ou alma. Isso não quer dizer que são dois entes separados dentro do homem, apenas uma figura literária para ajudar na compreensão. Muito provavelmente, Paulo as usa pelo fato de serem palavras correntes nos círculos filosóficos da época e seriam de fácil compreensão para os leitores.
<br>
<br>
De acordo com tudo isso, podemos chegar à conclusão de que não há uma só palavra que defina o aspecto interior ou exterior do homem. A palavra traduzida em português como alma (psuche) sempre se refere ao ser humano como inteiro, a sua vida, e não como uma parte imaterial vivendo dentro de um corpo. Conforme Leonardo Boff, “o semita não conhece uma alma sem seu corpo, e também não possui palavra correspondente para isso”. O único lugar onde podemos encontrar uma visão platônica da alma se encontra no apócrifo “Sabedoria de Salomão”, provavelmente escrito ao fim do século I por um judeu grego, mas em nenhum lugar da Bíblia.
<br />
<br>
<b>A RESSURREIÇÃO</b> <br />
<br />
O que me fez começar a pensar dessa maneira foi a perspectiva de ressurreição que têm os cristãos. Muitas igrejas contemporâneas imaginam que, depois de morrer, a alma do crente vai para o céu viver eternamente com Jesus. Mas isso não é o que a Bíblia diz. A Palavra de Deus afirma que Jesus venceu a morte e ressuscitou em um corpo físico, material. Na verdade, ir ao céu como uma alma ou um espírito desencarnado não seria uma vitória sobre a morte, seria uma mera consequência. A Bíblia, porém, nos diz que nós ressuscitaremos fisicamente. Essa foi a vitória de Jesus! Não haveria existência pós-morte se Jesus não morresse e ressuscitasse por nós, porque não existe tal coisa como uma alma humana desencarnada. <br>
<br>
Surge então outro problema. O que ocorre imediatamente depois da morte? Muitos afirmam que a alma volta para Deus, enquanto esperamos a reencarnação nos nossos corpos. A Bíblia não diz isso. Alguns versículos dizem que o espírito volta a Deus, ou, como no caso de Jesus e Estevão, que alguém entrega seu espírito e morre. Mas não seria isso algo como um eufemismo, uma figura de linguagem? É muito provável quando pensamos que a palavra grega e hebraica para espírito pode significar também respiração, fôlego. <br>
<br>
A Bíblia não é clara no que diz respeito aos momentos do intervalo post mortem. Paulo, em 1 Tessalonicenses e João, em Apocalipse 14:13, afirmam que os crentes estariam “dormindo” nesse entretempo. Já a tradição judaica acreditava que Deus dava aos justos um corpo como de um anjo, enquanto aguardavam a ressurreição e a vinda do Reino de Deus à terra. <br>
<br>
A única coisa clara é que não viveremos como almas no céu. O Reino de Deus se estabelecerá nessa terra, conforme nos prometem os últimos capítulos do Apocalipse. Sendo assim, necessitaremos corpos físicos (ainda que não totalmente iguais aos que temos hoje, cf. 1 Coríntios 15) para viver e dominar neste mundo. A questão pós-morte não é relevante, dado que, se esse for um tempo de “descanso”, como diz o eufemismo bíblico, não sentiremos o tempo. <br>
<br>
O mais importante de tudo isso é perceber que não há imortalidade na alma. Não há imortalidade em nenhuma parte do homem, porque ele é um ser completo, único e inseparável. É composto sim de partes, materiais e imateriais, mas não independentes, assim como o braço sozinho não é um ser humano, e a perna sozinha não é um homem. A única maneira que o homem pode ser imortal é recebendo o poder da ressurreição por meio de Jesus Cristo, Aquele que venceu a morte.
<br />
<br>
<b>CONCLUSÃO </b><br />
<br />
Aceitar o dualismo platônico, seja de forma dicotômica ou tricotômica, tem sido extremamente prejudicial para o cristianismo. Passamos a desvalorizar nosso corpo e a pensar nos prazeres como algo sujo. A Bíblia nunca condenou o prazer, somente atribuiu limites para que ele fosse desfrutado da maneira correta. Também, com o dualismo, tendemos a avaliar todas as coisas como secular ou sagrado, e assim a igreja se afastou do mundo, o que impossibilitou a ela ser relevante em um mundo necessitado. <br>
<br>
Obviamente não devemos, com isso, subestimar o pecado. Somente devemos perceber que o pecado não é somente o que é carnal e nem tudo o que dá prazer para nossa carne é pecado. A lista das obras da carne de Gálatas 5 traz coisas como o ciúme e a ira, que claramente não são causadas por nossa matéria ou carne, mas por nossa parte imaterial, o que mais uma vez reforça a teoria apresentada acima. <br>
<br>
Que tudo isso nos ajude a buscar a santificação com a ajuda do Espírito Santo e aguardar a esperançada ressurreição com mais ânimo.</p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-29220165035961174192012-02-09T10:08:00.000-08:002012-02-09T10:13:02.385-08:00De que e formado o homem?<br />
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<i>Afinal, de que é formado o homem? Corpo e alma? Corpo, alma e espírito? Um estudo dividido em dois posts analisará a história das teorias cristãs sobre a constituição do homem. </i></blockquote>
</blockquote>
<br />
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</div>
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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br>
<br>
Não são poucas as teorias sobre a constituição do homem. A ciência, por
exemplo, afirma que o homem é pura matéria. Para os cientistas naturalistas,
não há nada imaterial no homem, apenas reações químicas que nos levam à ilusão
de termos uma alma ou algo do tipo. Já a maioria das correntes filosóficas e
teológicas aceitam a existência de uma parte imaterial do homem, comumente
chamada de alma. Alguns estudiosos da Bíblia chegam a ir mais além, afirmando
que o homem é constituído de três partes: corpo, alma e espírito.
<br>
<br>
A
intenção desta série de posts é analisar a cosmovisão bíblica sobre a
constituição humana. De maneira resumida, vamos examinar a teoria dicotômica
(corpo e alma) e tricotômica (corpo, alma e espírito) à luz de suas histórias e
da Bíblia. Por último, gostaria de dar minha opinião sobre a antropologia bíblica,
baseado principalmente nos escritos neotestamentários e, também, na visão
cristã da ressurreição do homem.
<br>
<br>
<b>
HISTÓRIA DO DUALISMO (ou dicotomia)</b>
<br>
<br>
Esse assunto tem se
tornado muito popular nas igrejas hoje em dia. Mas, apesar do que muitos
afirmam, não está totalmente correto dizer “dualismo grego”. O dualismo, na
verdade, é platônico (Aristóteles, por exemplo, tinha uma visão antropológica
distinta).
<br>
<br>
Para Platão,
existiam dois mundos: o mundo sensível -
caracterizado como ilusório, temporal e mutável - e o mundo das ideias –
eterno, divino e imutável. O corpo, então, pertence ao mundo sensível, enquanto
a alma pertence ao mundo das ideias. Assim, há uma clara diferenciação de valor
entre os dois: a parte imaterial do homem (sua alma) é boa, incorruptível e
eterna, enquanto sua parte material é má, apenas um cárcere para a alma.
<br>
<br>
Essa filosofia
influenciou a heresia gnóstica do século II, contra a qual muitos dos Pais da
Igreja (geração de líderes que surgiu após os apóstolos) lutaram ferozmente.
Para os gnósticos, o corpo não podia ser parte da salvação. Por causa de todo
esse transfundo platônico do desprezo à matéria, eles logo passaram a afirmar
que Jesus não havia encarnado. Esse desprezo ao corpo também levava a duas
correntes distintas do gnosticismo: uns se entregavam a libertinagem, já que o
corpo era intrinsecamente mau, enquanto outros se dedicavam ao ascetismo
(disciplina do corpo) tentando liberar sua alma.
<br>
<br><b>
O DUALISMO E A IGREJA
</b>
<br>
<br>
Prontamente os pais
da Igreja começaram a atacar as ideias gnósticas e neoplatônicas. Justino
Mártir (100 a 165 d.C), por exemplo, disse o seguinte: “<i>tão pouco se pode dizer que ela [a alma] seja imortal. [...] De fato, o
viver não é próprio dela, como o é de Deus.”</i> Apesar disso, de alguma
maneira, os Pais foram gradativamente influenciados por uma tendência a definir
a matéria, ou seja, o corpo, como pecaminoso. Isso conduziu a um ascetismo
exagerado (como, por exemplo, Orígenes, que se castrou para seguir o celibato),
que teve seu auge no surgimento do monasticismo.
<br>
<br>
Agostinho (354 –
430 d.C.), o bispo de Hipona, aceitava a imortalidade da alma, sendo o corpo um
mero instrumento dela para relacionar-se com o mundo físico. O pensamento desse
teólogo africano foi de enorme influência para a teologia posterior. E assim, a
dicotomia se enraizou na teologia cristã.
<br>
<br>
<b>
A TRICOTOMIA
</b>
<br>
<br>
A tricotomia
(divisão do homem em corpo, alma e espírito) não teve tantos adeptos como a
ideia dicotômica. Essa visão surgiu com outro Pai da Igreja, Irineu. Para ele,
o crente recebia de Deus um espírito em sua conversão, enquanto o não crente
era somente alma e corpo.
<br>
<br>
Na verdade, muda a
nomenclatura da ideia platônica, mas o espírito na teologia tricotômica é muito
parecido com a ideia de alma proposta por Platão. O espírito do homem, dado por
Deus ao crente, é perfeito. Esse ente imaterial está em constante combate com o
corpo, sendo a alma uma entidade neutra, que pode pender para qualquer um dos
lados. Creio que a maioria de nós já ouviu em alguma igreja contemporânea
(especialmente se for neopentecostal): nós somos um espírito, temos uma alma e
habitamos um corpo.
<br>
<br>
Não há tanto para
dizer sobre a tricotomia, por ela ser, de certa forma, uma adaptação da
filosofia grega de Platão e outros para o cristianismo. Mas, rapidamente,
podemos ver sua falta de coerência bíblica. Por exemplo, em 2 Coríntios 7:1
diz: <i>“Amados, visto que temos essas
promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito...”</i>
. Há dois problemas aqui que confrontam a visão tricotômica de um espírito:
<br> 1) Se o espírito é um ente dado por Deus, ele
deve ser perfeito, porque Deus não faz algo imperfeito. O versículo afirma
claramente que há coisas que contaminam o espírito, o que quer dizer que ele
não é perfeito.
<br>
2) Se o espírito, como afirmam os
tricotomistas, é um ente separado, ele não pode ser imortal a menos que seja
perfeito, porque “o salário do pecado é a morte”. </p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-520077953401134752012-02-08T10:58:00.001-08:002012-02-08T11:02:14.564-08:00Video - Um Homem Caiu em um BuracoUma parábola moderna sobre a salvação em Jesus.<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/fbuYF9zkYhY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67MTG9b26iIfshiLZZ5gP-e8qxnNjTkky8fxciQQtpHMbHztJ1OlwIn5xBYwv_sk25rMaBkV1jc3x6R76MHTwIZxpt30MY5hiZ2HctpTA7rhk-5jRa5heWy4ZTehwcUjNgI3phCDyjKc/s1600/homemburaco.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67MTG9b26iIfshiLZZ5gP-e8qxnNjTkky8fxciQQtpHMbHztJ1OlwIn5xBYwv_sk25rMaBkV1jc3x6R76MHTwIZxpt30MY5hiZ2HctpTA7rhk-5jRa5heWy4ZTehwcUjNgI3phCDyjKc/s320/homemburaco.JPG" width="1" /></a></div>
<br /></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-48862945838469086732012-02-07T07:03:00.001-08:002012-02-07T07:20:03.921-08:00Livro - O Jesus dos Evangelhos, Mito ou Realidade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTbztbs3lxCsaekHMN6FRPEsApVYeeo1jYMh6C8WqLyG8CmN1FSyWaYBqhZrTXqTnxOML92rNCEwdXBn__LTwk83iPr9hxpgpG4Z7hTKRo5NbNtDAGvw4-3iBlzSu4Z8ATQQU8A3C-wNk/s1600/O_JESUS_3D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTbztbs3lxCsaekHMN6FRPEsApVYeeo1jYMh6C8WqLyG8CmN1FSyWaYBqhZrTXqTnxOML92rNCEwdXBn__LTwk83iPr9hxpgpG4Z7hTKRo5NbNtDAGvw4-3iBlzSu4Z8ATQQU8A3C-wNk/s320/O_JESUS_3D.jpg" width="215" /></a></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justified;">
A Editora Vida Nova acaba de lançar o livro "O Jesus dos Evangelhos, Mito ou Realidade". A obra é um debate de duas visões sobre o Jesus Histórico, transformado em livro pelo editor Paul Copan.
<br />
<br />
De um lado do debate, defendendo a posição conservadora, está William Lane Craig, um dos maiores apologistas cristãos da atualidade. Do outro lado, John Dominic Crossan, sustentando a posição liberal. Crossan é co-fundador do <i>"Jesus Seminar"</i>, um centro de estudos sobre o Jesus Histórico que, utilizando-se de uma metodologia controversa de crítica textual, nega a historicidade dos Evangelhos. Para Crossan, as narrativas evangélicas são, em grande parte, mitos criados pela Igreja Primitiva sobre a pessoa de Jesus.
<br />
<br />
Temos ressaltado diversas vezes no blog a importância da apologética para a Igreja contemporânea. Em uma sociedade moderna, onde a figura de Jesus é, cada vez mais, alvo de suspeitas com respeito a sua historicidade, este livro surge como um excelente recurso apologético. Ele nos ajudará a conhecer os argumentos contra a historicidade de Jesus e, principalmente, as provas de que Jesus de Nazaré realmente existiu e os Evangelhos são fieis em sua descrição da pessoa e obra do fundador do Cristianismo. </p>
<br />
<br />
Para obter mais informações sobre o livro, acesse: <a href="http://www.vidanova.com.br/produtos.asp?codigo=618" target="blank">http://www.vidanova.com.br/produtos.asp?codigo=618</a>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-88142199341013900032012-02-06T05:14:00.000-08:002012-02-06T05:18:23.182-08:00Video - Jesus nao e uma Maquina Automatica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
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Você somente se aproxima de Jesus quando quer algo? </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ViLxACryUqg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmGo7NKHcL7CUh1tMc5kWP4JI5-IpE8fYvGObry6L0d7jsiQSkJEEQ0CfKFqk_-rCd14YgErOcdYWMMASObWnnCjHGbu55N88B-Nge2uQwqSSrkrjINc5hyphenhyphenO2ewgVFGnWK8G4D_Z647nE/s1600/videojesus.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmGo7NKHcL7CUh1tMc5kWP4JI5-IpE8fYvGObry6L0d7jsiQSkJEEQ0CfKFqk_-rCd14YgErOcdYWMMASObWnnCjHGbu55N88B-Nge2uQwqSSrkrjINc5hyphenhyphenO2ewgVFGnWK8G4D_Z647nE/s200/videojesus.JPG" width="1" /></a></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-19732795794402131352012-02-01T08:39:00.000-08:002012-02-06T05:46:23.654-08:00A Igreja Ideal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlqzNNI7rqF51V0HxMI1O_G879ZqjV0f9e3h2jUAW5HsRP5MQQtLAbCqCTV7F7mOUPRJ9YY1ulkOdsC_8fRWAdm4aUq-XEPXDDfyPywd762KUYmUDDODQq_BDE7Cbovh2qN5Gx-1MWg40/s1600/Power.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlqzNNI7rqF51V0HxMI1O_G879ZqjV0f9e3h2jUAW5HsRP5MQQtLAbCqCTV7F7mOUPRJ9YY1ulkOdsC_8fRWAdm4aUq-XEPXDDfyPywd762KUYmUDDODQq_BDE7Cbovh2qN5Gx-1MWg40/s200/Power.JPG" width="160" /></a></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde cedo no cristianismo e mais intensamente após o século XVI com a Reforma, os modelos de governo da Igreja têm sido amplamente discutidos e testados. O evangelicalismo recente trouxe novos modelos, que muitas vezes declaram ser absolutos, como o G12 (e todas as outras siglas de números e letras derivadas dele), as igrejas apostólicas, etc.
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Eu cresci em uma igreja protestante onde o presbitério, ou seja, um grupo de líderes eleitos pela congregação, possuía maior autoridade que o pastor, podendo até mesmo demiti-lo. Já participei de outras igrejas onde o presbitério estava abaixo da autoridade pastoral. Outras ainda, de teor neopentecostal, onde o pastor tem a palavra suprema, seja em questões de fé e prática ou administração eclesiástica. Nessa infinitude de visões, ainda podemos contar a complexa estruturação da Igreja Católica Apostólica Romana e seus padres, bispos, arcebispos, magistério, papa, etc., e uma das mais recentes formas de organização: a tendência moderna das igrejas caseiras que, afirmando sua semelhança com a igreja primitiva, proclamam que não deve haver um líder, mas somente pessoas que se reúnem para adorar a Deus.
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Mas qual será a maneira correta de organizar uma igreja? Quem deve ser o líder supremo da congregação? A igreja necessita de apóstolos, profetas, mestres, evangelistas e pastores para ser completa? Uma igreja sem G12, Encontro, Pré-Encontro, Pós-Encontro, pode dar certo?
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Essas são perguntas complicadas de responder e até hoje não se chegou a uma resposta. Quero, porém, dar uma opinião que talvez possa servir de guia para a nossa maneira de ver e de executar a Igreja, enquanto instituição. É uma opinião baseada na Bíblia e não na experiência, o que pode fazer com que ela seja um pouco “crua”. Também seria importante antes de tratar desse assunto, buscar entender a missão da Igreja. Mas vou tentar alcançar o máximo que minha inexperiência permitir.
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A IGREJA PRIMITIVA
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Muitas vezes nós olhamos para a Igreja Primitiva (a igreja pós-ressurreição de Cristo) e enxergamos nela o modelo perfeito. A igreja dos primeiros apóstolos se torna, muitas vezes, o padrão de medida de qualquer outra reunião de uma comunidade cristã. Obviamente, quando olhamos a partir dessa ótica não consideramos textos como o de Gálatas 2:11-21, ou o fato da dividida igreja de Coríntios também pertencer ao que chamamos de “Igreja Primitiva”.
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Muitos consideram que o início da comunidade cristã deva ser imitado hoje: reunião em casas, com uma liderança praticamente informal. Mas não pensamos que talvez o único motivo para reunir-se em casas era o fato de que era impossível aos cristãos, pertencendo a uma religião não-reconhecida, manter um local apropriado para culto. Tenho certeza que, se houvesse possibilidade financeira e legal, os primeiros fiéis teriam diversas sinagogas cristãs. Aliás, até meados dos anos 70 d.C. os cristãos ainda eram considerados e se consideravam judeus, sendo apenas uma seita a mais, como os fariseus, os saduceus e os essênios.
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No início, a igreja era organizada a partir de apenas duas funções. A primeira era a dos líderes das comunidades locais que eram os presbíteros. A palavra “presbítero” significa “ancião”, uma clara herança do judaísmo. O termo era, em um começo, intercambiável com “bispo” que significa “supervisor”. A outra função era a dos diáconos, palavra que significa servo ou ministro. Essa era a organização eclesiástica da metade do primeiro século. Com o passar do tempo o bispo começou a tornar-se mais visível e a ser denominado como líder de várias igrejas de uma região, principalmente, devido à necessidade de supervisão após a morte dos apóstolos. Essa supervalorização gradual do episcopado foi um dos erros que causou mais prejuízos à comunidade cristã.
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AS DESAVENÇAS E A FLEXIBILIDADE DA IGREJA
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Muitos, a partir dessa disposição primitiva, criam doutrinas e mais doutrinas sobre como deve organizar-se a igreja hoje. Outros, tomam passagens como Efésios 4:11 e crêem que a Igreja só alcançará sua plenitude se nela estiverem presentes um apóstolo, um profeta, um evangelista, um mestre e um pastor. Apesar de esse texto esconder profundas diretrizes para a Igreja, não creio que sua interpretação literal seja correta.
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Essa falta de consenso é causada pelo falta de informação bíblica sobre o governo e a organização eclesiástica. Mas por que a Bíblia omite esse ensino que seria tão importante para a igreja hoje?
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Eu acredito que Deus, ao inspirar os autores bíblicos, intencionalmente não incluiu uma sistematização a respeito da organização da igreja. Ele poderia tê-lo feito, assim como descreveu cada detalhe da construção do tabernáculo, mas não o fez. Creio que isso é assim pelo fato de a Igreja ter que adaptar-se à situação cultural e intelectual do mundo em que está inserida. Muitos conservadores dirão que a Igreja é construída sobre verdades absolutas e, por isso, é absoluta e não-passível de adaptação. Porém, muitas vezes, concedemos erroneamente à igreja o status imutável de Deus.
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Deus permitiu, pela flexibilidade da sua Palavra nesse assunto, que a Igreja fosse repensada a cada geração. A questão não é qual modelo de Igreja é o correto, mas qual modelo de Igreja será mais efetivo para satisfazer as necessidades da nossa geração? Isso pode mudar também de país para país, de cultura para cultura. O G12, por exemplo, pode ter dado certo na Colômbia (apesar de a quantidade não medir a qualidade de uma Igreja), mas mesmo em muitas igrejas sul-americanas não funciona.
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Talvez, se Paulo escrevesse hoje ele diria que cada igreja necessita de um missionário plantador de igrejas, um apologista, um pastor, um mestre, um líder de jovens e adolescentes que tenham uma linguagem específica, um administrador formado e um contador fiel. Talvez ele advertisse que hoje devemos ter reuniões caseiras para aqueles que nunca entrariam em uma igreja, e reuniões em templos, para aqueles que têm dificuldade de estar em um ambiente íntimo onde ele não conhece ninguém.
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Muito provavelmente, ele diria que ser apóstolo não é ser líder de várias comunidades. O status que os “apóstolos” de hoje têm é parecido com aquele que os bispos tiveram nos primeiros séculos da Igreja e que fizeram perverter a liderança proposta por Jesus. Talvez ele chamasse de apóstolos aqueles que sofrem para abrir novas igrejas. Ou ainda, ele preferisse que todos os títulos que indicam um governo autoritário, e não servil, fossem abolidos. Basta saber que há uma liderança na Igreja, escolhida não por méritos, mas pelos dons que Deus os deu, e que está lá para servir os santos, para ensiná-los a ser o sacerdócio real.
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E então, qual tipo de igreja pode alcançar as necessidades da sua cidade? Peça ao Criador criatividade e direção que, com certeza, Ele as dará!</p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-89208288749297931782012-01-23T03:44:00.000-08:002012-02-06T05:47:36.789-08:00O Testemunho de Deus - Parte Dois<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWzJv_zVL2JPl22btB9VCh4M4TadKXAhvzl1tFqECDmJHdUu2e9gL77rkOpaHys8jxK3uV1eFRCblDoU3blVSi4XyDUvuitM4fLy0COmi2phi4Z2NKjwOuPCCgN0pYSwz92wqA6Eywzc/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWzJv_zVL2JPl22btB9VCh4M4TadKXAhvzl1tFqECDmJHdUu2e9gL77rkOpaHys8jxK3uV1eFRCblDoU3blVSi4XyDUvuitM4fLy0COmi2phi4Z2NKjwOuPCCgN0pYSwz92wqA6Eywzc/s1600/images.jpg" /></a></div>
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Por experiência própria, já vi várias pessoas que, um dia, estiveram nos caminhos do Senhor e depois se afastaram para viver uma vida onde eles mesmos são os dirigentes, sem se preocupar com o conselho e a vontade de Deus. Afinal, como declarou Jesus: "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” A salvação depende da nossa entrega diária à vontade do Senhor. </div>
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Mas o que levou essas pessoas a caírem do estado de fé em que viviam? O testemunho do Espírito falhou? A infalibilidade de Deus não nos permite pensar dessa maneira. Então qual a resposta para essa pergunta? </div>
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O apóstolo Paulo cita dois versículos que podem ser úteis para nossa busca: “Não apaguem o Espírito” (1 Ts 5:19). “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30). </div>
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No primeiro versículo, Paulo compara o Espírito de Deus ao fogo, algo que pode ser apagado. Talvez, Paulo pensasse nas lamparinas, ou candelabros, que eram a fonte de iluminação da época, enquanto escrevia esse versículo. Se for assim, fica claro que a comunhão com o Espírito é algo que deve ser alimentado constantemente, para que não se apague. Sem uma vida de comunhão com Deus, isto é, oração e leitura da Bíblia, o testemunho do Espírito será cada vez mais imperceptível e, com o decorrer do tempo, será apagado. </div>
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William Craig cita em um dos seus artigos uma história muito interessante sobre como as evidências não podem afetar um cristão que alimenta o fogo do Espírito dentro de si. Craig conta que esteve em contato com um cristão da antiga União Soviética no auge da Guerra Fria e da Cortina de Ferro. Qualquer literatura religiosa era proibida pelo regime comunista ateu. Quando perguntado sobre quais recursos esse cristão tinha para aprender sobre Deus, ele respondeu: "Bem, há uma enciclopédia do ateísmo publicada pelo Estado e, lendo o que é atacado lá, você pode aprender alguma coisa. Mas isso é tudo." Nesse exemplo, você pode ver a força do testemunho do Espírito em um cristão em comunhão constante com Deus. </div>
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No segundo versículo que citamos acima, Paulo diz: “não entristeçais ao Espírito”. Essa passagem nos remete a Isaías 63:10 e Salmos 78:40, onde ambos comparam o entristecer a Deus com a atitude de rebeldia do povo de Israel. Isso significa que entristecemos ao Espírito quando sabemos da verdade e escutamos seu testemunho, mas, voluntariamente, decidimos fazer nossa própria vontade - numa linguagem mais bíblica: quando decidimos viver para agradar nossa carne. </div>
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Muitas das pessoas que vi abandonarem os caminhos do Senhor, não foram motivadas por razões intelectuais ou desconformidade com a Bíblia, mas simplesmente pela tentação de uma vida sem limites – uma vida de prazeres terrenos. Alguns desses que abandonaram a fé poderiam até objetar e levantar diversas razões e evidências contra a fé cristã, mas tenho certeza que isso é somente uma tentativa de aliviar a consciência por sua rebeldia. Um cristão que vive pecando ou insiste no mesmo pecado, provavelmente terá cada vez mais dificuldades em ouvir o testemunho do Espírito e estará sujeito a abandonar a fé. </div>
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Se você é um desses que se desviou do caminho do Senhor, saiba que sempre há uma estrada para você voltar. Apenas permita que Deus te carregue por ela. Mais cedo ou mais tarde, você verá que viver sem Deus é um absurdo. </div>
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Se você não é cristão, apenas tenha coragem e humildade de pedir a Deus para que ele se revele a você. Todas as evidências se tornarão ao favor de Deus quando ele falar diretamente ao seu coração. </div>
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Se você já é cristão, esteja em comunhão sempre com Ele para que a Sua voz sempre o guie pelo caminho. Entregue a Deus os seus pecados e peça a ajuda dEle para não pecar mais, para que o Espírito de Deus não seja entristecido. </div>
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Que Deus nos ajude!</div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-20880624505649947772012-01-20T11:24:00.000-08:002012-02-06T05:47:53.700-08:00O Testemunho de Deus - Parte Um<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRPXFFiPMNKCIKhuQbPof8vAcefdKQPFEuoAkPR_jr_W4TJ26Qx39eVeQBfmTNX-3NNqXpK6UTjOcT7XsE5CmUvCbHtvls-q-HJOnUz3kN97WxWssNnk3RL5bBt_CUtz5gk5QPSm4LmfU/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRPXFFiPMNKCIKhuQbPof8vAcefdKQPFEuoAkPR_jr_W4TJ26Qx39eVeQBfmTNX-3NNqXpK6UTjOcT7XsE5CmUvCbHtvls-q-HJOnUz3kN97WxWssNnk3RL5bBt_CUtz5gk5QPSm4LmfU/s1600/images.jpg" /></a></div>
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<i> "Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse."</i> (João 14:26)</div>
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<i>"O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.</i>" (Romanos 8:16)</div>
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Não sei se você acredita que a salvação possa ser perdida ou não. Se você acredita que não, é possível que você não queira ler este texto. Mas se você acha que é necessário cultivar e cuidar a sua salvação continuamente, quero deixar alguns conselhos sobre algo que pode ser crucial para sua vida de fé.</div>
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Neste primeiro post, quero falar sobre como podemos saber que Deus é real, ainda quando as evidências digam o contrário. Tento responder a perguntas semelhantes a essas: como permanecer firme em um mundo que, muitas vezes, leva-nos a pensar que Deus não existe? O que fazer quando todos nossos argumentos apologéticos falharem? A segunda parte, complementando a primeira, é dedicada ao aspecto mais prático: explicar porque alguns abandonam a fé cristã e aconselhar sobre como permanecer inabaláveis. </div>
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Dei-me conta desta verdade que vou descrever lendo alguns textos do filósofo Alvin Plantinga e de William Lane Craig. Para quem está acostumado com uma linguagem filosófica, recomendo ler os artigos desses autores sobre o assunto. Ambos, exímios apologistas, isto é, pessoas que dedicam suas vidas a defender racionalmente a fé cristã, provavelmente lidam com a dúvida todos os dias. E não somente com a dúvida, mas também com perguntas não respondidas. Talvez você não seja um apologista, mas também tenham que lidar diariamente com dúvidas sobre Deus, seu modo de agir, sua existência, seu ser, etc.</div>
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Deus é infinito e, por conseguinte, nunca chegaremos ao pleno conhecimento dEle. Nossas mentes finitas não o podem conceber. Por exemplo, como entender um ser que é três pessoas ao mesmo tempo? São esses mistérios que o fazem Deus e não homem, infinito e não finito. Tudo isso nos leva à conclusão de que, por mais que estudemos teologia, filosofia ou qualquer outra ciência, nunca teremos todas as respostas. Mas então, o que garante que Deus é realmente verdadeiro? O que nos garante que Jesus realmente existiu e não foi um grande complô de alguns judeus do século I? Que garantia temos de que foi Deus quem criou o universo e não uma série de eventos casuais?</div>
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Quando todas as respostas falharem, a Bíblia nos diz que temos o testemunho mais verdadeiro que qualquer evidência: o testemunho do próprio Deus. Ele nos deu o Espírito Santo para que possamos caminhar em direção a toda verdade do conhecimento de Deus, e também para testemunhar sobre a realidade de Deus. O Espírito Santo é o sopro direto de Deus em nossos ouvidos nos dizendo: eu existo, eu sou real, eu te amo, minhas promessas são verdadeiras! </div>
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Você já deve ter sentido em algum momento que todas as circunstâncias o queriam afastar de Deus, mas algo dentro de você continuava falando que Ele era a opção verdadeira. Essa é a voz de Deus: tão suave e tão sutil, porém tão profunda e tão real. O próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, nos guiará a toda verdade, mas durante o processo onde conhecemos somente parte da verdade, ele será o testemunho fiel dentro de nós de que Deus realmente existe. Esse testemunho é maior que qualquer evidência e é nele que devemos apoiar nossa fé. </div>
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Pode parecer subjetivo, mas se refletirmos um pouco sobre isso, veremos que este é um argumento totalmente lógico. Se um Deus infinito quisesse revelar-se a seres finitos que não são capazes de absorver toda a verdade e que, ao longo da busca por essa verdade, podem tirar conclusões equivocadas de alguma evidência, a única coisa que poderia dar total certeza do que é verdadeiro é que Deus mesmo testemunhasse os fundamentos básicos e eternos àqueles que estivessem dispostos a ouvir Sua voz.</div>
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Deixe-me dar um exemplo proposto por Francis Schaeffer sobre nossa limitação em conhecer a verdade. Suponhamos que realmente haja havido um dilúvio de proporções mundiais no tempo de Noé. Esse dilúvio, então, seria capaz de alterar diversas informações sobre a terra e as evidências geológicas e de fósseis disponíveis a nós hoje seriam, por assim dizer, enganadoras. Schaeffer nunca advogou essa teoria e eu tampouco acho que seja verdadeira. O objetivo é somente mostrar como nossa posição para conhecer a verdade absoluta do universo é desfavorável. Por isso, acreditar que Deus não existe a partir de uma teoria científica é uma atitude néscia. </div>
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Continua no próximo post. </div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-2532386488456791302012-01-06T05:16:00.001-08:002012-02-06T05:48:32.531-08:00As leis de ontem e de hoje<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigBg1AJTN7CqWadQR9PCe94YNEKZYez0BChrDPyXFiWBwWHy_1PGbQfdm0miWKHz-Kj0GXXOzxMJNg0Oy-B1fDeJrT6f15hhwOwcFd0a30rsSgMNCI_8PZYoaBoiSqJLLAklx4Iuzd8nY/s1600/4+lei+do+Senhor+e+lei+de+Mois%25C3%25A9s.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 130px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigBg1AJTN7CqWadQR9PCe94YNEKZYez0BChrDPyXFiWBwWHy_1PGbQfdm0miWKHz-Kj0GXXOzxMJNg0Oy-B1fDeJrT6f15hhwOwcFd0a30rsSgMNCI_8PZYoaBoiSqJLLAklx4Iuzd8nY/s200/4+lei+do+Senhor+e+lei+de+Mois%25C3%25A9s.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5694509044010055266" border="0" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De fato, o ateísmo é a nova moda, principalmente entre jovens universitários. As redes sociais têm se enchido de propaganda ateia. Esse marketing anti-religioso não se preocupa com o respeito e a moral, antes, trata de ridicularizar qualquer tipo de fé ou crença. O seu público alvo é bem definido: indivíduos, em sua maioria jovens, sem o mínimo conhecimento sobre religiões, acostumados à educação através da recepção e reprodução de dados, sem a mínima reflexão sobre eles. E assim, sem nenhum senso crítico, ingerem e repassam qualquer tipo de propaganda que os faça parecer mais intelectuais e modernos.<br /><br />Os ateus pregam que os cristãos devem conhecer a ciência antes de argumentar contra as ideias anti-religiosas, porém, eles não se preocupam em ter o mínimo conhecimento de hermenêutica bíblica, utilizando-a de uma maneira simplista e quase cômica, se não se tratasse de um assunto tão sério.<br /><br />Uma das imagens que me deixou mais indignado, não tanto pela ignorância do argumento, mas pelo número de pessoas que a compartilharam, foi a seguinte: na parte de cima havia, uma imagem de dois homossexuais, com o versículo de Levítico 18:22. Na parte de baixo, a imagem de um homem fazendo a barba, com o versículo de Levítico 21:5. A conclusão era que se Deus não aceitava o homossexualismo também não aceitaria que um homem fizesse a barba.<br /><br />Há um erro de interpretação básico aqui. Infelizmente, não são somente os ateus que estão desinformados sobre esse equívoco, mas, muitas vezes, os cristãos também. Já falei um pouco sobre o assunto no post sobre “Dízimo”, mas agora, gostaria de dar a minha visão, de uma forma um pouco mais detalhada, sobre a Lei. Espero que ela possa ajudar o leitor a estabelecer sua opinião sobre algumas doutrinas cristãs pós-modernas que se baseiam nesse erro de interpretação. Como sempre digo, não pretendo estabelecer um dogma, mas dar minha opinião sobre o tema.<br /><br />A LEI – MORAL, CIVIL E CERIMONIAL<br /><br />Para entendermos a lei temos que voltar ao início da Bíblia, muito antes dela haver sido dada por Deus a Moisés e ao povo israelita no deserto. Tudo começa com a criação do homem. Adão e Eva são colocados no Jardim do Éden. Ali, nesse paraíso na Terra, o Criador lhes dá tudo o que o jardim tinha para oferecer. Deus somente lhes expressa que a Sua vontade era que eles não comessem da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Deus não impede que eles comam, nem dificulta o acesso a essa árvore, somente informa sobre as consequências caso eles comessem (Gênesis 2:16-17). Isso mostra que o homem foi dotado de livre-arbítrio: o poder de escolher fazer a vontade de Deus ou fazer a sua própria vontade, cada qual com suas consequências.<br /><br />A história nos mostra que o homem escolheu seguir sua própria vontade. Após comer do fruto da árvore, o homem escolheria o que era bom e o que era mal para ele. O ser humano passou a ser o árbitro da moral, ao invés de confiar no Criador de todas as coisas sobre o que seria melhor para ele, seja como indivíduo ou como sociedade. Nessa perspectiva podemos ter uma definição simples de pecado: pecado é tudo o que faz mal, ou traz más consequências, ao homem como indivíduo ou sociedade.<br /><br />Vemos que a humanidade perdeu seu rumo nessas escolhas, a ponto de o Senhor ter que destrui-la com um dilúvio, diminuir a expectativa de vida do ser humano para somente 120 anos, destruir cidades inteiras como Sodoma e Gomorra, etc. Deus age para que o ser humano não se autodestrua. Mas o Criador também começa a desenhar seu plano de salvação, revelando-se voluntariamente a Abraão.<br /><br />Anos mais tarde, logo depois do povo ter saído do Egito dando os primeiros passos em direção a uma identidade de nação e não mais somente de uma família de descendentes de Jacó, Deus revela a Lei a Moisés. <span style="font-weight: bold;">A Lei é a revelação ao homem do que era bom e do que era mau aos olhos do Deus Onisciente que, por definição, significa o bem e o mal em absoluto.</span> A partir daí, o povo de Israel pôde ter uma guia para discernir o bem e o mal - tarefa essa que o ser humano em geral havia fracassado (e continua fracassando) em fazer.<br /><br />Agora, talvez, venha o mais importante para o propósito do nosso estudo. Há três tipos de leis descritas no Pentateuco: 1) a Lei Moral, ou seja, os 10 mandamentos, que são os preceitos para o homem discernir entre o bem e o mal. 2) as leis civis, que são leis jurídicas para uma nação em formação; essas leis buscam organizar o povo e diferenciá-los das práticas pagãs e devem ser vistas através da cosmovisão do Antigo Oriente Médio; 3) as leis cerimoniais, que é um conjunto de leis com a finalidade de preparar o entendimento de Israel para a obra do Messias; as cerimonias são carregadas de simbolismo, interpretado no Novo Testamento.<br /><br />A VIGÊNCIA DAS LEIS<br /><br />Quais dessas leis seguem vigentes hoje? Ao contrário do que pensam os ateus que criaram essa propaganda mentirosa, os dois versículos citados por eles não são tomados em conta pelo estudo rigoroso da Bíblia, já que foram abolidos pela obra de Jesus. Nós já temos uma Constituição e já temos a remissão dos nossos pecados pela obra de Cristo. Sendo assim, as leis civis e cerimoniais não estão mais vigentes.<br /><br />A Lei Moral foi a que Jesus veio cumprir. Ela está vigente, apesar de nossa salvação não depender do cumprimento de seus preceitos. Ela é a <span style="font-weight: bold;">moral absoluta</span>, revelada por Deus. Jesus resumiu todas estas leis em duas: Amar a Deus com todas as forças e ao próximo como a nós mesmos. Para todos aqueles que dizem que Deus é um Ser estraga-prazeres, cheio de leis que tem como finalidade dificultar nossas vidas, saiba que toda a moral divina se resume em amar, com um amor divino.<br /><br />Por último, vemos que Deus, em sua infinita sabedoria, inverteu a ordem das coisas. Antes, o homem sem Lei não conseguia discernir entre o bem e o mal. Logo, quando lhe foi revelada a moral absoluta, ele não conseguia cumpri-la. Agora, com a obra redentora de Jesus, Ele mesmo, agindo dentro de nós, nos transforma com o fim de que cumpramos essa Lei. Tão somente precisamos crer nele.<br /><br />Para terminar, como resposta àquela imagem difundida pelos sites de apologia ao ateísmo, quero dizer que a doutrina bíblica que diz respeito ao homossexualismo se encontra em Romanos 1 e outros versículos semelhantes do Novo Testamento. E nós, cristãos, nunca deixaremos de aceitar e amar um homossexual e, em minha opinião, devemos proteger o direito de cada pessoa tomar suas escolhas com liberdade. O que não podemos é deixar de mostrar as consequências da escolha de cada indivíduo.<br /><br />Espero que este post tenha ajudado você. Qualquer dúvida ou pergunta, fique à vontade para usar os comentários. Que Deus os abençoe. </p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-50863323815271901042012-01-04T14:11:00.000-08:002012-02-06T05:48:52.253-08:00Uma paz diferente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjqQJfHQAImpWCq75hRtd167KF4tZWM1ShZi5iRAuem7uv04zGS_szMtceHBtP8vyjAd20zaAaogh5VhN7rm3747XXrijh_5E3ebhEt9zcB7KXH2tQDUCrapCGD1ZZLty28K6rxzKFUE/s1600/bandeirabranca.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 151px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjqQJfHQAImpWCq75hRtd167KF4tZWM1ShZi5iRAuem7uv04zGS_szMtceHBtP8vyjAd20zaAaogh5VhN7rm3747XXrijh_5E3ebhEt9zcB7KXH2tQDUCrapCGD1ZZLty28K6rxzKFUE/s200/bandeirabranca.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5693905287957117762" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>"Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.”</i> (João 14:27)</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A noite já havia escurecido os céus de Jerusalém. Naquela sala, iluminada apenas por algumas velas, pairava uma sensação de desconforto. Judas os havia deixado sem dizer sequer uma palavra, após Jesus ter afirmado que um dos doze o trairia. Pedro, na tentativa de controlar aquela situação e oferecer algum consolo a Jesus, afirmou que seria capaz de morrer por aquele que afirmava ser o Messias, o Libertador de Israel. Mas Jesus pareceu não se impressionar com seu discurso. Olhou fixamente nos olhos de Pedro e, após um largo suspiro onde o amor e a preocupação por aquele discípulo se mesclavam, afirmou que ele, o mais falante dos discípulos, o negaria três vezes. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Agora, os onze que ainda estavam com Jesus naquela histórica noite de Páscoa não sabiam mais o que dizer. Havia tanta dúvida em seus corações: seria aquela a noite em que Jesus começaria a revolução para salvar Israel do domínio do Império Romano? Jesus dava indicações de que ele sofreria a morte, mas isso era inconcebível. O Messias não poderia morrer sem salvar o povo. Jesus não era o Messias? Seria ele somente mais um rabi sábio e eloquente? Seria aquele galileu apenas um dos fazedores de milagres daquela época? Deveriam eles ter acompanhado a Judas na sua desistência da fé na salvação de Jesus?</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Todos lutavam para não deixar essas perguntas roubarem sua concentração das palavras de Jesus. Ele estava falando agora como nunca havia falado antes. O amor transbordava em suas palavras, como sempre. Havia paz. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Mestre estava a horas de sofrer amargamente, sofrimento que culminaria em sua morte. Todas as suas células desejavam fugir ou esconder-se, mas Ele não faria nada fora da vontade do Pai. Ele havia amado o mundo de tal maneira, que não desistiria antes de completar sua obra, e agora chegava o momento mais difícil. Ele não usou suas últimas palavras para apontar os erros dos seus seguidores; seus últimos minutos não foram dedicados a criticar a elite religiosa. Seu último discurso antes da morte tinha um único propósito: cuidar daqueles onze homens que estiveram com ele desde o começo. Faltavam poucas horas para sua morte, mas ele falava de paz, repetia a palavra amor a cada minuto, falava que Ele sempre estaria presente - não havia motivo para temer. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O mundo deseja paz. O desejo de todos para 2012 é paz! Harmonia! Porém, Jesus levou a paz a outro nível. Ofereceu a seus discípulos uma paz que somente o céu pode dar e que é muito diferente daquela que o mundo apresenta. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A paz para o mundo é a ausência de conflitos. Todos querem um ano sem guerras em seus relacionamentos, em seu emprego, em sua vida cotidiana. Todos querem dinheiro para que as preocupações não roubem sua paz. Todos querem viver em harmonia, sem enfrentar problemas para poder dormir em paz. A imagem da paz que o mundo apresenta é uma pessoa na praia, com as pernas para o alto, sem ter nenhuma obrigação ou responsabilidade. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Provavelmente, Jesus tinha em mente a tão famosa <i>pax romana</i> quando citou a “paz que o mundo dá”. A <i>pax romana</i> foi o período em que o Império experimentou a paz, alcançada através do autoritarismo e da luta armada. Foi ela que levou Jesus à morte, já que ele era uma ameaça à ordem do Império. Assim somos muitos de nós: vivemos em constantes guerras com o intuito de manter a paz. Tentamos, a qualquer custo, manter as circunstâncias sob controle.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Jesus ofereceu uma paz diferente, que não depende das nossas forças, já que não depende das circunstâncias - ela existe apesar de qualquer coisa. É algo que acontece no nosso interior e que só pode vir do alto, da confiança em que o Criador e Mantenedor do mundo nos ama e sempre luta as nossas batalhas. Só nos resta descansar, ainda que estejamos dentro de um barco açoitado pelas ondas.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não se preocupe com o que virá em 2012, pois Ele te oferece paz até mesmo no vale da sombra da morte. Que a verdadeira e divina paz esteja com você durante todo este ano! </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-16534142575014898372011-12-26T11:31:00.000-08:002011-12-26T11:41:31.346-08:00Adeus, ano velho!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2MDN9ObLH9ywPk9_t_5dd55OCv5RI1uM6m85bMBxMN7Yms-o7VGYYZKtpe_YPBN6ELZ6qy0841UUZ6FHmOWpi8OP5uMmHKsNNy4xst1Ome5AiujAda19E0BOqyjxVd4lkBbNUHUJXKc/s1600/ano-novo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 160px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2MDN9ObLH9ywPk9_t_5dd55OCv5RI1uM6m85bMBxMN7Yms-o7VGYYZKtpe_YPBN6ELZ6qy0841UUZ6FHmOWpi8OP5uMmHKsNNy4xst1Ome5AiujAda19E0BOqyjxVd4lkBbNUHUJXKc/s200/ano-novo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5690524122063861618" /></a><i>Disse Deus: "Haja luminares no firmamento do céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos”</i> (Gênesis 1:14)<div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> Qual é o seu sentimento ao final deste ano? Há aqueles que se alegram por ele ter chego ao fim. Há aqueles que se sentem frustrados por não terem alcançado suas metas no ano que passou. Conheço ainda pessoas que sentem uma tristeza sem explicação ao final de cada ano. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>São muitos os sentimentos que aterrissam juntamente com o começo de um novo ano, mas há um que é mais marcante e comum a todos nós: a esperança. Nós acreditamos que os próximos 365 dias serão melhores do que aqueles que passaram. Fazemos novas metas, tiramos o pó dos sonhos que estavam guardados no fundo de nossa memória, planejamos atitudes diferentes, etc.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>Esse sentimento de progresso, ou seja, de que o futuro será melhor, foi, de certa forma, implantado em nossa cultura pelo cristianismo. Nas culturas orientais, a chinesa, por exemplo, a história é cíclica: o ano será bom ou mau de acordo com o zodíaco. Já o cristianismo ocidental plantou na cosmovisão popular a ideia de que o melhor sempre está por vir. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> Essa é a razão pela qual sempre iniciamos o ano cheios de esperança. E aqui está a criatividade de Deus: Ele criou estações, dias e anos. Intencionalmente, o Criador gerou ciclos que se repetem, os quais nos convidam a uma reflexão das nossas atitudes e da nossa vida no ciclo que passou, para não cairmos nos mesmos erros e, dessa forma, possamos progredir.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>Assim crêem os judeus, dos quais herdamos nossa fé. O ano novo judeu começa com um tempo de reflexão e arrependimento pelos pecados e termina com a proclamação do perdão. Como seria diferente o mundo se cada indivíduo dedicasse o tempo de suas comemorações de fim de ano à reflexão e revisão de si mesmo ao invés de pular ondas, comer lentilhas e vestir-se de branco - um belo disfarce para um interior cheio de problemas. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>Deus poderia ter criado um mundo totalmente linear, onde as estações e os ciclos não se repetissem, mas creio que esta foi a intenção do Criador em sua infinita sabedoria: incitar o homem a um tempo de revisão e enchê-lo novamente de forças e esperança. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>O ano novo acaba sendo a anunciação do caráter de Deus e do evangelho de Cristo: há sempre uma segunda, uma terceira, uma quarta e infinitas chances para aquele que verdadeiramente se arrepende e busca ao Senhor. E sim, na vida do cristão, o melhor sempre está por vir!</span></span><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt; line-height:115%;font-family:"Segoe UI","sans-serif";color:black"></span></p></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-67589329073995374852011-12-23T04:43:00.000-08:002012-02-06T05:49:30.507-08:00Por que ser cristao?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifjEQzT-sJ2iR8ks_Wb7YswqFJqQPVLJT49U2nNBGyGo-aQ5vBsZfuWpLp6zMWAcRZ5pR8-nsKncLYS8n3DRfcc5Lzm8vPDC695BJrXYng_yiQUVm1HrK7X3uk4O_OlXgEkJnfW0jhku0/s1600/conversao1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifjEQzT-sJ2iR8ks_Wb7YswqFJqQPVLJT49U2nNBGyGo-aQ5vBsZfuWpLp6zMWAcRZ5pR8-nsKncLYS8n3DRfcc5Lzm8vPDC695BJrXYng_yiQUVm1HrK7X3uk4O_OlXgEkJnfW0jhku0/s200/conversao1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5689305765505014434" border="0" /></a><div style="text-align: justify;">Você, sendo cristão, já se sentiu atraído pelo estilo de vida daqueles que não o são? Já teve a sensação de que alguma pessoa que não crê em Jesus Cristo leva uma vida mais feliz ou mais plena que a sua?<br /><br />Esse tipo de sentimento não é incomum e leva multidões de crentes a abandonar sua fé. A sociedade que se move em torno do eixo do prazer e do bem-estar pessoal exerce uma atração intensa sobre qualquer ser humano. O sexo se tornou o ídolo de muitos: as mulheres se expõem e esculpem artificialmente seus corpos na ilusão de que um olhar ou um elogio vulgar signifique aceitação e amor. Os homens constroem seus projetos de vida na intenção de serem ricos e bem-sucedidos para ter uma dessas mulheres que se sobressaem ao seu lado. O conforto e a estabilidade completam o quadro politeísta da adoração de quem se orgulha por não adorar a nenhum ser sobrenatural.<br /><br />O quadro é lamentável, porém, é a realidade, e uma realidade que atrai. Nessa vida de “prazer”, o ser humano encontra uma falsa sensação de que está no céu. Mal sabe ele que o caminho para o inferno é cheio de rosas, enquanto a estrada para o céu e estreita, apertada e difícil de ser percorrida.<br /><br />Em vista disso, levanta-se uma grande questão na igreja atual: o que o cristianismo realmente tem a oferecer? É sobre isso que quero falar neste post. Mas antes é necessário esclarecer algumas coisas que, apesar de que alguns pastores assim o preguem, o cristianismo não oferece.<br /><br />O cristianismo não oferece uma vida mais fácil. Não pense que o cristianismo resolverá todos os seus problemas. Entre as últimas frases de Jesus nesta terra está: “no mundo tereis aflições”. O cristianismo não oferece conforto nem estabilidade. Pergunte a Jesus ou ao apóstolo Paulo se eles tiveram vidas confortáveis e estáveis. Além disso, a perseguição, em suas diversas facetas, inevitavelmente será parte do caminhar daquele que se converte. O cristianismo não promete riquezas; a promessa é de que o justo nunca passaria fome, não que ele sempre teria o carro do ano ou uma casa enorme.<br /><br />Se você está baseando sua permanência na fé em Jesus em alguma dessas hipóteses acima, creio que você deve iniciar urgentemente uma revisão de vida baseada nas palavras de Jesus.<br /><br />O que, então, nos promete Jesus? Qual é o tipo de vida que se oferece a um cristão? Muitos são os pontos a citar-se aqui e foge da minha capacidade conhecer todos eles. À primeira vista, os benefícios de ser um cristão podem não parecer tão atrativos, mas peço que você dedique tempo para meditar neles e perceber como estes podem mudar radicalmente a vida de qualquer ser humano, tornando-a abundante.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">1) Para o cristão, todas as coisas tem um propósito.</span> <span style="font-style: italic;">“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”</span> (Romanos 8:28). Na vida do cristão, nada acontece por acaso. Tudo que lhe acontece, Deus usa para cumprir o seu propósito, e o propósito de Deus culmina na felicidade do crente. Não há nenhum tipo de sofrimento que Deus não use para o bem do cristão. O sofrimento para o não-cristão não tem propósito, é somente motivo de dor. O desgosto da perda de um familiar, por exemplo, pode terminar com a felicidade de uma vida toda. Não há muito consolo para aquele que não crê, mas aquele que crê em Jesus sabe que não importa qual seja a história, o final será feliz.<br /><br />2) <span style="font-weight: bold;">O cristão nunca está só.</span> <span style="font-style: italic;">“E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”</span> (Mateus 28:20). Por melhor que seja a festa para o não-crente, sempre chega o momento de voltar a casa e estar sozinho. Por mais numerosas que sejam as amantes, algum dia ele ficará velho e todas o abandonarão. O crente em Jesus nunca está sozinho. Deus não nos abandonou após a morte de Cristo, mas enviou o Espírito Santo que é a presença de Deus com os que crêem nele vinte e quatro hora por dia, todos os dias do ano. Quando você precisa de um amigo, você pode conversar com ele; quando precisa de respostas, ele te dará; quando precisar de descanso, ele te guiará às águas tranquilas. Por mais que todas as pessoas te abandonem, Ele está presente e nos dá o privilégio de o sentir.<br /><br />3) <span style="font-weight: bold;">O cristão não depende de aceitação.</span> <span style="font-style: italic;">“Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma como Cristo os aceitou a fim de que vocês glorifiquem a Deus”</span> (Romanos 15:7). O ser humano vive uma busca eterna por aceitação. Todos buscam, de alguma maneira ou de outra, serem aceitos pelos outros. Isso gera uma sociedade doentia na qual vivemos. O cristão, porém, não precisa viver nessa busca, já que ele já é aceito pelo seu Criador e essa situação não pode ser mudada porque não depende dele, senão que depende do que Deus já fez. Foi pela morte de Jesus que todos somos aceitos diante de Deus e, se mantermos a fé nele, sempre estaremos nessa condição de aceitos, apesar de qualquer feito que possamos realizar. Somos livres dessa busca desenfreada pela aceitação e, assim, podemos ser livres e felizes com nós mesmos.<br /><br />4) <span style="font-weight: bold;">O cristão tem a garantia de que sempre lhe será feito justiça.</span> <span style="font-style: italic;">“Pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”</span> (Tiago 1:20). <span style="font-style: italic;">”Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos”</span> (Mateus 5:6). Todos nós sabemos que a justiça humana é falha. O não-cristão vive na tentativa de estabelecer a justiça para si, pois não há muita esperança de que alguma outra pessoa possa fazê-lo por ele. Ele necessita autopromover-se para que seu esforço seja visto. E, se a justiça não é realizada, não resta muito mais que as lágrimas. O cristão sabe que a justiça de Deus será feita, neste mundo ou no porvir. Nada - nenhuma atitude - ficará sem recompensa. Assim, ele não precisa viver como seu próprio advogado, na esperança de que a justiça seja feita, mas ele apenas vive na certeza de que Deus é seu Juiz e, ao mesmo tempo, o seu Advogado.<br /><br />5) <span style="font-weight: bold;">A morte não é o fim.</span> <span style="font-style: italic;">"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”</span> (João 3:16). Este é o auge da fé cristã: a abolição da morte. Apenas essa certeza já é capaz de mudar a vida de qualquer ser humano. Jesus Cristo <span style="font-style: italic;">“participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte”</span> (Romanos 8:15). Creio que ninguém está preparado para o momento da morte, mas também acredito que não haja pessoa mais preparada para esse momento que o cristão. Não há esperança para o não-cristão que morre ou que vê algum dos seus queridos falecerem. Não há consolo. Por isso, a morte se torna algo tão temido. Mas Jesus veio nos libertar do medo da morte. Ela é só um momento e não o fim de nossa existência. O que parece ser o nosso fim é somente uma elevação de nível. Podemos viver livres do medo da morte, com a certeza de que aquele que ressuscitou a Jesus de entre os mortos também nos ressuscitará.<br /><br />Podemos ver que realmente Jesus veio nos libertar com uma liberdade que nos leva à felicidade. Essas verdades são tão profundas que fica difícil enxergar todas as suas consequências na vida do ser humano. Essa mudança de paradigmas liberta a qualquer que esteja aprisionado em seus próprios esforços por sua vida. Descanse sua vida nas mãos do Senhor. Entregue-se a Ele e você viverá esta vida abundante. <br /><br />Por último, gostaria de citar a célebre frase de C. S. Lewis: “Abracei o cristianismo por ele ser verdadeiro e não por ser terapêutico”. Acima de todos os benefícios que o cristianismo possa trazer está o fato de ele ser verdadeiro, e isso basta para que seja digno de crédito. Parafraseando Lewis, o cristianismo, após ser aceito como verdadeiro, torna-se terapêutico.</div><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="mso-bidi- background:white;font-family:Arial;color:#222222;" ></span></span></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-62108083520134701572011-12-06T04:36:00.000-08:002012-02-06T05:49:49.164-08:00O que cantamos I<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBov4lO0zouHufKPPraCW4-zq9LB0CTBBPEgWukHjGNUlKupE53FWFT7_mRWvJLWAFY4nsRlYAXb7P0_V6MtLJ1EO4Bi-1thZt9JKneQsmjtKwmvOJ9_lOAYbGbm0_hQHZzQzJlolkeY/s1600/worship_pic_2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifBov4lO0zouHufKPPraCW4-zq9LB0CTBBPEgWukHjGNUlKupE53FWFT7_mRWvJLWAFY4nsRlYAXb7P0_V6MtLJ1EO4Bi-1thZt9JKneQsmjtKwmvOJ9_lOAYbGbm0_hQHZzQzJlolkeY/s200/worship_pic_2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5682994842714402722" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">Com certeza você já se deparou com alguns versículos no livro dos Salmos que parecem um pouco incompatíveis com a Bíblia. </span><span style="font-style: italic;font-size:100%;" >“Desperta para castigar todas as nações; não tenhas misericórdia dos traidores perversos”</span><span style="font-size:100%;"> (Salmo 59:5). </span><span style="font-style: italic;font-size:100%;" >“Quebra os dentes deles, ó Deus”</span><span style="font-size:100%;"> (Salmo 58:6). </span><span style="font-style: italic;font-size:100%;" >“Fiquem órfãos os seus filhos e a sua esposa, viúva”</span><span style="font-size:100%;"> (Salmo 109:9). Esses versículos não lhe chamam a atenção? Como Deus permitiu que eles estivessem no cânon bíblico?<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br />Esses são os Salmos Imprecatórios. Neles, o salmista expressa todo o seu desejo de vingança e o seu ódio contra os seus perseguidores - aqueles que não servem a Deus. Tais salmos parecem uma contradição bíblica, mas há muitos fatores a ter-se em conta na hora de interpretá-los. Primeiramente, devemos considerar a cultura do Antigo Oriente Médio e a linguagem apaixonada do povo hebreu. Também, é importante considerar que o Antigo Testamento é somente a preparação da revelação divina e não a revelação completa. </span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Contudo, o salmista não se vinga, mas entrega tudo o que sente nas mãos do Senhor.</span><span style="font-size:100%;"> Há ainda outros fatores que nos ajudam a compreender melhor essas poesias regadas a ódio, mas quero tentar encontrar algum ensino relevante. Se Deus permitiu que esses versículos fizessem parte do Livro Sagrado, há algo para aprendermos.<br /><br />Lendo esses hinos e estudando o livro dos Salmos, pude perceber que a emoção é o que rege a mão do compositor no momento de escrever uma canção dedicada ao seu Deus. Cada salmo é constituído de uma emoção autêntica, não fingida, onde o salmista não se preocupa em passar uma bela imagem de si mesmo. Sua única preocupação é expressar seus sentimentos a Deus.<br /><br />Há algum tempo, a ideia de “adoração profética” se tornou popular. Muitas vezes, nesse meio, os compositores falavam de “canções reveladas”. Já ouvi testemunhos de ministros de música que foram até o céu e escutaram a música que se cantava ali. Ouvi também a história de um reconhecido ministro que não escutava mais nenhum tipo de música, pois queria escutar a música que se tocava no céu para compô-la.<br /><br />Porém, no âmbito bíblico, as músicas surgiam dos próprios homens, de sua própria emoção e não de revelação divina. O povo hebreu sempre foi intenso na demonstração de suas emoções. Quando estavam de luto, choravam por vários dias. Quando estavam indignados, rasgavam sua roupa. Quando estavam alegres, dançavam com todas suas forças. Os salmos imprecatórios são a prova disso.<br /><br />Outro pensamento que ronda as ministrações de louvor em nossas igrejas é de que cada pessoa na congregação deve ignorar todos os seus sentimentos e cantar a Deus com alegria em todos os momentos. “Pule! Grite! Corra! Faça festa!” Inclusive, já ouvi a frase “quem não pula não vai para o céu!” Há pessoas que, assim como eu, são mais introspectivas, por isso, não se sentem muito cômodas movimentando-se muito durante o período de música. Cada pessoa tem uma personalidade, que é manifestada em momentos como esse. Deus respeita a personalidade de cada indivíduo. Não existem boas ou más personalidades. O ministro de louvor deve aprender a respeitá-las também.<br /><br />Eis a questão: quando um pai conversa com seu filho, o que ele quer escutar? Um fingimento, ignorando seus sentimentos e aparentando ser forte? Ou a verdade do que ele realmente sente para que o pai possa consolá-lo?<br /><br />A música é, talvez, o meio mais efetivo de expressar as emoções. Foi um presente que Deus nos deu: incluiu a música no culto para que ela nos ajude a expressar-nos melhor a Ele. Entretanto, há muito tempo uma mentira é pregada nas igrejas: as emoções e sentimentos são opostos ao espírito - as emoções são carnais e não espirituais. Este dualismo errôneo entre os sentimentos e espírito tem proporcionado às igrejas os momentos de música mais pobres e sem sentido que se possa imaginar. As letras das músicas não refletem a realidade de nenhum daqueles que precisam se expressar a Deus. A complexidade da linguagem quase apocalíptica assusta qualquer novo convertido, que não faz ideia do que é ser “noiva do cordeiro”, ou do que é o “fogo” que “vem me queimar”.<br /><br />Imagino que Deus está cansado de ver seus filhos fingindo coisas que não são e expressando coisas que não sentem. É hora de olhar novamente para a perspectiva bíblica que sempre mostrou as falhas e os acertos de todos os homens. Diante de Deus há lugar para expressar amor e ódio, tristeza e alegria, ânimo e desânimo. Somente não há lugar para falta de sinceridade. </span></div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Segoe UI","sans-serif";font-family:";font-size:10.0pt;color:black;" ></span></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-31213929076633067492011-12-01T05:33:00.000-08:002012-02-06T05:55:41.761-08:00Nunca os conheci<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjouDdD1Rmig7jxMdjfnnM_Jc9Jca-qIqrsqX3ikb4i2pE4a_4JkykKy0P8jJ808uCByP61x3OLdCFv1JSDhYoI97HxhyphenhyphenhJahfCnMCXSh8GtkQXwT6BvrR07MslpprAcoCtogllv6qt1WM/s1600/pregacao.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 154px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjouDdD1Rmig7jxMdjfnnM_Jc9Jca-qIqrsqX3ikb4i2pE4a_4JkykKy0P8jJ808uCByP61x3OLdCFv1JSDhYoI97HxhyphenhyphenhJahfCnMCXSh8GtkQXwT6BvrR07MslpprAcoCtogllv6qt1WM/s200/pregacao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5681154360828431714" border="0" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sou o único ou você também já passou por alguma crise ao ver pessoas sendo usadas por Deus apesar de viver uma vida totalmente incompatível com a Sua Palavra? Um exemplo: certa vez, li sobre pessoas que sentiam algo como a “presença de Deus” em um show do U2, quando eram cantadas músicas como “40” (baseada no Salmo 40). Outro exemplo: pessoas se convertendo em cultos onde o pregador sabidamente está em pecado. Como explicar essas coisas? Ou, ainda, como explicar o derramamento do Espírito Santo em círculos onde se pratica a idolatria a imagens e santos? </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Apesar da relatividade que envolve essas questões (como, por exemplo, “o que é sentir a presença de Deus realmente?” ou o jargão mais pragmático das perguntas difíceis evangélicas: “o diabo imita a Deus”), Jesus sabia que coisas assim poderiam acontecer. Mateus 7:22 diz: “ <span style="font-style: italic;">‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então, eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal</span>”. Isso significa que o ministro que profetiza, faz milagres e maravilhas pode ir para o inferno. Jesus deixa claro que os sinais que podem ser operados através da vida de uma pessoa não refletem o que ela vive em sua vida diária, e mais, não asseguram a sua salvação. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O povo evangélico em geral ainda não sabe reconhecer um homem de Deus. O estereótipo do homem “ungido” é o pregador que grita, que supostamente ou realmente realiza milagres, que supostamente ou realmente profetiza. Já tive a oportunidade de conhecer vários “homens de Deus” que se encaixam nesse estereótipo e conhecer pessoas íntimas desses homens. Em sua maioria, são pessoas que não vivem nem um pouco de cristianismo na sua vida diária. Seus gritos camuflam o pecado. Seus milagres escondem a podridão das suas motivações.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Então, o que é ser um homem ou uma mulher de Deus? Quem devemos realmente admirar? O versículo 20 do capítulo em questão de Mateus nos responde claramente: “<span style="font-style: italic;">Pelos seus frutos vocês os reconhecerão</span>”. Jesus quer que seus seguidores tenham discernimento e, para isso, eles devem observar os <span style="font-weight: bold;">frutos</span>. Aquele que ama, é humilde, benigno, pacifista, fiel, manso e tem domínio próprio. Um DVD de pregação nunca vai mostrar se o pregador tem ou não essas qualidades. Somente conhecendo o indivíduo em seu andar diário poderemos descobrir. Por isso, gostaria de dar uma dica desde já: antes de admirar aquele pregador ou aquele cantor famoso, admire o pastor ou o homem e a mulher de Deus que você vê todos os dias e manifesta esses frutos citados acima em sua vida. Talvez você não vá encontrar aquele pregador famoso no céu, mas poderá encontrar o irmão da sua igreja que se importa com os pobres, que ama os seus irmãos, mesmo sem saber segurar um microfone.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Mas nesse ponto surge a pergunta: como Deus pode agir por meio desse tipo de gente que não respeita os mandamentos de Cristo, que finge ser algo que não é? Acredito que a resposta para essa e para algumas das perguntas do primeiro parágrafo se encontram na palavra grega <span style="font-style: italic;">kerygma</span>.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <span style="font-style: italic;">Kerygma</span> significa pregação. É a mensagem do evangelho sendo levada a outras pessoas. É o <span style="font-style: italic;">logos</span>, ou seja, o Verbo, aquele pelo qual todas as coisas foram feitas, sendo proclamado. O kerygma, isto é, a pregação da Palavra de Deus tem poder em si mesma, porque quando o Filho de Deus é pregado e anunciado, o poder e a presença do Espírito Santo estão ali testificando a sua veracidade. 1 João 5:8 nos mostra que o Espírito Santo testificaria sobre Jesus na terra, e quando o nome de Jesus é pregado podemos ter a certeza que a Terceira Pessoa da Trindade estará ali glorificando ao Filho, independentemente de quem é o instrumento.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O <span style="font-style: italic;">kerygma</span> reafirma a Soberania de Deus. Segundo o discurso de Jesus, ainda o homem não salvo pode proclamar a Jesus (totalmente consciente disso ou apenas em parte) e o Espírito Santo estará ali testificando no interior dos ouvintes que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Que verdade grandiosa! Onde há <span style="font-style: italic;">kerygma</span>, onde houver sendo pregado o nome de Jesus, o Espírito Santo ali estará.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fica claro que o nível de “cristandade” de uma pessoa não é medida pelo poder demonstrado quando ela prega. O Senhor é totalmente responsável por isso. Não pense que muitas conversões em uma noite de pregação ou em um show de uma banda testificam a favor da vida daqueles que estão sendo instrumentos, apenas está testificando a favor de que Jesus é o Filho de Deus.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> 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A eloqüência não diz nada. Os gritos não expressam nada. O choro não demonstra nada. Apenas o amor produzido pela obra de Jesus na vida de uma pessoa garante a sua fé e a sua salvação.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:35.4pt"></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-71770002569552885802011-11-24T09:16:00.000-08:002012-02-06T05:55:53.747-08:00Dez por cento<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Dpr44XfV5iKcmBSbtBHgb4soBh79LFoLLSW8Am0xuzD24ADVmP2Q29ExiQ4N4-doHf-KVbeCwJe8ETZy1RLbmGDlX-3w_3LeoQHZ9DUyXWaESHPra_iT1r6dK_PlvM5s1Oa2NIKNI9E/s1600/giving.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 146px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Dpr44XfV5iKcmBSbtBHgb4soBh79LFoLLSW8Am0xuzD24ADVmP2Q29ExiQ4N4-doHf-KVbeCwJe8ETZy1RLbmGDlX-3w_3LeoQHZ9DUyXWaESHPra_iT1r6dK_PlvM5s1Oa2NIKNI9E/s200/giving.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678614208859847266" border="0" /></a>Como disse desde o começo do blog, este lugar é onde expresso minhas opiniões sobre a Bíblia, o cristianismo e a igreja. Neste post, quero abordar um assunto bastante controverso e dar o meu ponto de vista sobre o mesmo. Meu desejo é que, se alguém discordar de minha opinião ou achar que me desviei dos conceitos bíblicos, ajude-me, respeitosamente, a voltar ao caminho correto. Se, por outro lado, alguém ler e concordar com meus argumentos, que isso gere uma mudança não só em sua visão, mas, também, em sua atitude, com toda moderação e amor.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />O assunto deste post é o dízimo. Até hoje, não conheci nenhuma igreja evangélica que não praticasse a tradição de exigir ou solicitar 10% da renda de seus membros como contribuição mensal. Porém, me chama à atenção o fato dessa tradição não estar explícita na vida da igreja primitiva. Paulo, que aborda listas enormes de regras de conduta para a igreja em seus escritos, não menciona em nenhum momento o dízimo. Há apenas duas citações sobre o dízimo no Novo Testamento, que trataremos mais adiante. De fato, a maioria dos pastores (senão a totalidade) utiliza o Antigo Testamento para estabelecer a doutrina do dízimo e para incitar aos membros de sua igreja a trazerem os 10 por cento.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O DÍZIMO E O ANTIGO TESTAMENTO </span><br /><br />No Antigo Testamento, abundam os versículos sobre dízimo. Porém, a passagem mais utilizada é, sem dúvida, Malaquias 3:10. Ali encontramos não só um desafio divino para que o dízimo seja trazido à casa de Deus, mas uma promessa de prosperidade. O versículo anterior mostra que, por não entregar o dízimo, os israelitas estavam sob uma grande maldição (tradução NVI). Acredito que não sou o único que já ouviu muitos pastores atemorizando seus membros com a palavra “maldição” concernente a não entrega do dízimo.<br /><br />O texto de Malaquias é realmente muito claro. A pergunta é: esse texto é suficiente para fundamentar a doutrina da prática do dízimo? Na minha opinião, não. O capítulo 1 de Malaquias adverte sobre o sacrifício de animais que não são perfeitos. Os pastores não pregam sobre esse texto por ser claro e óbvio que o sacrifício animal não é necessário depois de Jesus. O livro todo é, claramente, uma advertência sobre questões cerimoniais e relativas à nação de Israel. Interpretá-lo e aplicá-lo na igreja hoje de maneira literal seria um erro. Para sermos coerentes então, devemos dar o dízimo e sacrificar animais íntegros.<br /><br />Sobre o fato da maldição de não entregar o dízimo, o apóstolo Paulo nos responde claramente em Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da Lei”. Em minha concepção, uma pessoa de fato convertida não pode estar debaixo de maldição alguma, seja ela por dízimos, hereditária ou o que for. Se o sacrifício de Jesus não quebra todo o jugo de maldição, não temos esperança de que qualquer outra coisa no mundo poderá quebrá-lo.<br /><br />Seguindo em minha opinião, o dízimo pertence às leis cerimoniais (ou talvez às civis), as quais qualquer um concorda que foram abolidas com a morte e ressurreição de Jesus. Levítico 27:30 traz a ordenança do dízimo na Lei. O versículo anterior diz: “Nenhuma pessoa consagrada para a destruição poderá ser resgatada”. O que eu quero dizer é isto: ou utilizamos toda a lei cerimonial da Bíblia, ou abolimos toda ela. Escolher o que vamos ou não seguir é extremamente ilógico.<br /><br />O propósito do dízimo era o sustento da casa de Levi, que não tinha herança entre as tribos de Israel (Números 18:24). Era um “imposto” que o povo de Israel pagava para manter o seu sistema religioso (já que em Israel o religioso e o civil mantinham uma profunda ligação, a ponto de se confundirem um com o outro). O mesmo acontecia na Idade Média entre a Igreja Católica e o Império Romano. Foi fixado o imposto secular do dízimo para o sustento da Igreja, fato que influencia as igrejas, reformadas ou não, até hoje.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O DÍZIMO ANTES DA LEI E NO NOVO TESTAMENTO </span><br /><br />Já ouvi alguns argumentos sobre o fato de o dízimo já ser praticado antes da Lei, o que daria validez à sua doutrina. O argumento até parece forte, contudo, devemos nos lembrar que os sacrifícios também eram praticados antes da Lei.<br /><br />Em Gênesis, encontramos Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, que mais tarde foi utilizado pelo escritor de Hebreus representando uma tipologia de Jesus. Minha compreensão dos versículos 4 a 10, do capítulo 7, de Hebreus de que o escritor tem a intenção de mostrar que, através da entrega de seu dízimo, Abraão reconheceu a Melquisedeque como sacerdote. A ênfase aqui é que o sacerdócio de Cristo foi reconhecido por Abraão e deve ser reconhecido, portanto, pelos judeus. Não consigo encontrar nenhuma referência onde a prática do dízimo deva seguir sendo praticada. Aliás, a impressão que o texto passa no versículo cinco é que a prática dizimista pertence ao passado.<br /><br />Em Mateus 23:23, encontramos a única referência que Jesus faz ao dízimo: "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas”. Parece-me óbvio que Jesus está falando sobre o cumprimento da Lei. Os fariseus se preocupavam com as coisas pequenas da Lei e se esqueciam do que era realmente importante. Se os discípulos tivessem entendido essa frase de Jesus como uma instituição do dízimo, isso se refletiria na igreja primitiva e, certamente, estaria presente nas cartas de Paulo e no livro de Atos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A VISÃO</span> <span style="font-weight: bold;">CRISTÃ DO DINHEIRO</span><br /><br />A concepção que Jesus tinha do dinheiro e das riquezas parece esquecida hoje em dia. Quando Jesus cita as riquezas, quase sempre está relacionada com os pobres. Jesus, não poucas vezes, incitou seus seguidores a venderem tudo e dar seu dinheiro aos pobres. O Mestre sempre aponta para um tesouro no céu. Mais adiante, em Atos encontramos a Barnabé vendendo um terreno e dando todo o dinheiro para ser distribuído entre os membros da igreja, e não dez por cento do dinheiro.<br /><br />Essa é a concepção de Jesus, uma visão holística. A vida do cristão deve ser inteiramente dEle, portanto, também suas riquezas. A doutrina do dízimo tem enganado a muitos que pensam que estão “justificados” diante Deus dando 10% ao mês para a igreja, e, assim, fugindo de uma maldição. É a velha história do “bicho-papão”. Se tudo o que temos não estiver disponível para a obra de Deus, então não podemos ser chamados realmente de cristãos.<br /><br />A melhor ilustração da visão de Jesus sobre a contribuição talvez seja a da viúva que deu apenas duas moedas de cobre (Marcos 12:42). Jesus enfatiza que o que menos importa é a quantidade, a porcentagem ou o que seja, mas o coração do doador.<br /><br />Acho interessante, porém, o cristão determinar uma porcentagem mensal de sua renda para a igreja. Se 5 ou 50 por cento, não importa. O mais importante é que dentro de seu coração deve estar a certeza de que o Senhor cuida de todas as suas necessidades e que todo os seus bens devem estar à disposição do Senhor.<br /><br />Também seria interessante propor uma quantia mensal da renda do cristão para a ajuda aos pobres. Apenas um quilo de alimento não-perecível por mês não parece estar muito perto do que Jesus sugeriu.<br /><br />Gostaria de concluir dizendo que não sou pastor e não tenho ideia da dificuldade e da grandeza de administrar uma igreja. Contudo, a obra é de Deus e Ele é o maior interessado em sustentá-la e fazê-la crescer, sempre e quando esteja sendo pregada a verdade. <span style="mso-bidi-Segoe UI";font-family:";color:black;" ></span></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-4156469674547330872011-11-14T02:55:00.000-08:002011-12-05T15:55:40.238-08:00Quanto devemos?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bPy_dbMkXdJv4qbuDiKdP0LCIFF0PXykJ6AuAX00AYHvo5VdoQVrTjadlI8bmK-6O4qSxKGAahrHbJuBSpHnUjEFnkTjkYRiDcj4h4LPP0xbLOSB3EOZeltF-3BruDv_0oIkoEOaj9U/s1600/JC+Servo+mau.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 146px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bPy_dbMkXdJv4qbuDiKdP0LCIFF0PXykJ6AuAX00AYHvo5VdoQVrTjadlI8bmK-6O4qSxKGAahrHbJuBSpHnUjEFnkTjkYRiDcj4h4LPP0xbLOSB3EOZeltF-3BruDv_0oIkoEOaj9U/s200/JC+Servo+mau.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5674804868563657314" border="0" /></a>A parábola do credor incompassivo é bastante conhecida, porém, às vezes temos a tendência de interpretar as parábolas de uma maneira superficial, perdendo alguns detalhes valiosos que o texto nos ensina. Estudando esse texto junto com um grupo de estudo bíblico percebi alguns detalhes que me chamaram a atenção e uma alarmante revelação que o texto trás.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Tudo começou com a pergunta de Pedro: “quantas vezes devo perdoar a meu irmão?” A parábola faz uma comparação com o perdão que recebemos de Deus. Já que recebemos um abundante e incalculável perdão divino, não devemos contabilizar a medida que perdoamos a um irmão nosso.<br /><br />A conta perdoada pelo rei da parábola é de 10.000 talentos. Isso equivale ao salário de sessenta milhões de dias trabalhados, ou seja, quase 165.000 anos de trabalho. Obviamente, é um valor impagável. O credor, porém, implora para que o rei tenha paciência porque ele ainda o pagará. <br /><br />Esse é o primeiro ponto importante da parábola. O credor não parecia ter real noção da sua dívida. Ele se iludia com a ideia de que iria pagá-la. Parece insana a afirmação do credor de que pagaria uma dívida tão alta. Estaria ele surdo? Seria ele louco? Não conhecia as equações matemáticas? O mais incrível é que o absurdo se repete. Crentes e descrentes ignoram a sua dívida, apesar de a escutarem diariamente pela lei pronunciada por Deus na Bíblia, ou da lei gravada em seu coração que acusa uma dívida impagável. Cada vez que a lei sussurra o tamanho da sua dívida em sua consciência, a resposta do seu íntimo é:<span style="font-style: italic;"> “Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei”.</span><br /><br />Nossa vida cristã não será vivida na sua plenitude se não tivermos consciência plena de nossa dívida. Reconhecer o tamanho dela nos deixa nas mãos da graça. Já não nos cobrimos de justiça própria tentando ganhar o favor de Deus, porque sabemos que nada do que fizermos vai pagar a nossa dívida, a não ser a iniciativa da benevolente graça divina.<br /><br />A parábola segue com o perdão da dívida do credor pelo rei movido de misericórdia. Logo que sai da presença do rei, o credor encontra um conservo (diante do rei ambos ocupavam a mesma posição) que lhe devia cem denários. Essa quantia equivale ao salário de 3 meses e meio de trabalho, aproximadamente. Uma dívida totalmente pagável. Porém, a atitude daquele que recém havia sido perdoado é bem diferente daquele que o perdoou. Ele não ouve o pedido de seu credor e o lança na prisão, até que o pague toda sua dívida. <br /><br />Tentei imaginar o que teria levado o credor, recém perdoado, cobrar tão veemente uma dívida tão leve. Pode ser que apenas tenha sido movido por ganância, mas parece mais racionável pensar que tal credor, em sua necessidade, ainda mantinha a ideia de pagar sua dívida com o rei. Seu orgulho não permitiu que ele aceitasse o perdão. <br /><br />Obviamente, o personagem do credor incompassivo reflete a sociedade religiosa judaica contemporânea de Jesus, mas, também, reflete a nossa atitude por muitas vezes. Esse é o segundo ponto a ressaltar dessa parábola. Se não aceitamos o perdão de Deus da nossa dívida, não teremos a capacidade de perdoar o nosso irmão. Essa verdade é provada pela experiência da igreja. Pessoas que baseiam sua conduta em sua justiça própria impõem um peso antinatural aos seus irmãos na fé. Isso reflete um interior que não compreendeu o perdão abundante de Deus. <br /><br />Uma vida cristã saudável deve seguir estes princípios: 1) Compreender o tamanho da dívida que tínhamos com Deus e reconhecer nossa impossibilidade de pagá-la; 2) Aceitar o perdão e a graça de Deus em nos perdoar simples e unicamente por sua misericórdia, sem merecimento algum nosso. Se incorporarmos pela fé esses dois pontos em nossa reflexão cristã individual, não teremos nenhuma dificuldade em perdoar nossos irmãos, seja qual for a dívida ou ofensa que eles tenham contra nós. Assim, viveremos uma vida liberta da justiça própria e da tentativa frustrada de alcançar o favor de Deus através de nossos próprios esforços.<br /></div><br />Por último, encontramos nessa parábola uma declaração alarmante feita por Jesus:<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;">Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". </span> </div><br /><div style="text-align: justify;">Jesus aponta o perdão num conceito mais alto do que o pregado pelas igrejas hoje. Ele passa a ser um condicionante para a salvação. Se deixarmos de perdoar alguém, não podemos ter certeza da salvação. Provavelmente, muitos “cristãos” ficarão surpresos no dia do julgamento ao escutar o veredito divino. Talvez, porque quem se diz cristão, porém não perdoa verdadeiramente a seu irmão, nunca conheceu o tamanho de sua dívida com Deus e o preço do perdão que Jesus pagou por nós. </div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-bidi-mso-bidi-theme-font:minor-latin;font-family:Calibri;color:black;" ></span><span style="mso-bidi-mso-bidi-theme-font:minor-latin;font-family:Calibri;" ></span></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-36896486984603256942011-11-04T13:38:00.000-07:002011-12-05T10:18:04.754-08:00O Sexto Sentido<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi_RUP1OHpRxcSuRHTONWW9fu3rBMWVQpopBHHFf3aLJAHhD5lN_8Gr1Cu-M_k-DMOMtHoxL8GuW3YpFqS7kRM8U6HwjBgf5MV92QrZfmPyTDtILI6d01GymdBKbOVEzzbSO0nu2oTygo/s1600/fe_thumb%255B2%255D.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 153px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi_RUP1OHpRxcSuRHTONWW9fu3rBMWVQpopBHHFf3aLJAHhD5lN_8Gr1Cu-M_k-DMOMtHoxL8GuW3YpFqS7kRM8U6HwjBgf5MV92QrZfmPyTDtILI6d01GymdBKbOVEzzbSO0nu2oTygo/s200/fe_thumb%255B2%255D.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5671244271319078178" border="0" /></a><span><div style="text-align: center;"><i><br /></i></div><div style="text-align: center;"><i>“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.” Hebreus 11:1 </i></div></span><div><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>Nos posts anteriores, falei um pouco sobre o neoateísmo, a ciência e a aparência de intelectualismo que o ateísmo traz consigo. Essa aparência é formada pelo uso da razão como guia para o ateu entender o mundo. Segundo o ateísmo, o conhecimento só é possível através da razão e se algo não é percebido pela razão, logo, não pode ser real. Acreditar no palpável, no visível e no tangível parece ser uma atitude muito mais inteligente do que acreditar em algo que não pode ter sua existência ou realidade comprovada. Realmente, acreditar em Papai Noel não se demonstra uma atitude inteligente. Acreditar em Deus segue a mesma perspectiva? Ter fé é para ignorantes? Acreditar em algo que não pode ser provado é ingenuidade? </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span>Ter fé pode até parecer ingenuidade nos dias atuais. Como já disse, em sua maioria, a multidão de ateus é formada por indivíduos que, fazendo um balanço superficial, adotam o ateísmo como a crença mais lógica; outros baseiam suas convicções em argumentos científicos e poucos são os que fundamentam suas crenças ateístas em raciocínios filosóficos. Com isso me refiro à maioria, sem intenção de generalizar. Creio que a filosofia dá ótimas contribuições para crer que o teísmo é verdadeiro e mostrar que a fé não é tão absurda assim. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> Desde o início da modernidade, dois movimentos filosóficos opostos tentaram explicar a fonte do conhecimento, a saber, o Racionalismo e o Empirismo. A filosofia de Immanuel Kant partiu dessas duas fontes. Kant, porém, rompeu com as duas em seu famoso livro “Crítica da Razão Pura”. Nesse livro, Kant sugere uma nova teoria sobre a fonte do conhecimento. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> O que nos interessa neste ínterim são as teorias de Kant relacionadas ao conhecimento metafísico (ou seja, o conhecimento além do natural, do físico). O filósofo prussiano chegou à conclusão que não podemos conhecer o “fundo” das coisas. Apenas conhecemos o mundo através da ótica do tempo e do espaço. A teoria kantiana é bastante complexa, porém, o importante aqui é entender a conclusão do filósofo de que não podemos chegar ao conhecimento das coisas em si, apenas dos fenômenos. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> Apesar de Kant ter balançado a estrutura de toda a metafísica que levava ao conhecimento filosófico de Deus, também colocou a razão em seu lugar, mostrando que a fé não é ignorante. Se aceitarmos a teoria kantiana, a qual é bastante fundamentada, aceitamos que é impossível ao homem o conhecimento do real apenas pelos seus cinco sentidos. E acredito que a fé é o sexto sentido: é a percepção de coisas reais que não estão ao alcance de nenhum dos nossos cinco sentidos. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><b> Vemos, a partir dessa compreensão, que a fé não é ignorante e nem oposta à razão. A fé não é irracional, é suprarracional. </b></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span> Esse entendimento da fé anda de mãos dadas com a autorrevelação divina, já que não adianta apenas ter fé, mas é preciso saber no que cremos. O escritor C. S. Lewis afirmou que “quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende dEle. Se Ele não se quiser revelar, nada do que façamos nos permitirá encontrá-lo”. </span></span>O cristianismo afirma que somos seres criados e pelo uso de nosso livre-arbítrio, estamos separados de Deus. A única maneira, então, de um ser inferior e criado conhecer o seu criador é pela própria iniciativa desse ser soberano. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O quebra-cabeça se fecha quando cremos que a Bíblia é a autorrevelação do Criador. Ou seja, Deus nos revelou o que está além dos nossos cinco sentidos e nós, pela fé, acreditamos nessa realidade superior a nossas capacidades. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa compreensão de fé traz consequências para nossa vida diária. Podemos crer em todas as promessas que a Bíblia nos traz. Deus nos revelou o mundo que está além do que podemos ver ou sentir. Revelou nossa identidade de filhos dEle, apesar de nossos cinco sentidos dizerem coisas horríveis a nosso respeito. Revelou nossa riqueza nEle, apesar de nossos cinco sentidos somente verem pobreza. Revelou nosso futuro glorioso na eternidade com Ele, enquanto nossos cinco sentidos somente vêem um mundo físico sem perspectiva. </div><div style="text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="mso-bidi-background:white;font-family:Arial;color:black;" ><o:p></o:p></span></span></p></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-76733050541510169912011-10-26T12:28:00.000-07:002012-02-06T05:51:15.749-08:00Batismo e Santa Ceia<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF47JwErrj26Qs2juhcRBSxxNMAp7x2oOw6HkVwiqSt19fUXUeTxtK9sadByFmC1k3qHSGbj-A4VxNcV8A5K0AaXEdhJJDVMdiy6_E752heODNDcIAC6ktHMGt94OsYnk7f0LYHL2SHAA/s1600/paoevinho.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 138px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF47JwErrj26Qs2juhcRBSxxNMAp7x2oOw6HkVwiqSt19fUXUeTxtK9sadByFmC1k3qHSGbj-A4VxNcV8A5K0AaXEdhJJDVMdiy6_E752heODNDcIAC6ktHMGt94OsYnk7f0LYHL2SHAA/s200/paoevinho.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5667888305192578626" border="0" /></a>Você já se perguntou o que fez com que a igreja se tornasse tão diferente hoje do que era nos seus primórdios? Por que as igrejas neotestamentárias pareciam ser tão simples e funcionar tão bem em contraste com as de agora, que têm uma organização tão complexa e funcionam tão mal (em alguns casos)? Ou ainda, por que a Igreja Católica (que historicamente é a “continuidade” da igreja apostólica) parece tão desviada dos princípios bíblicos elementares?<br /><br />Esses questionamentos demandam uma infinidade de respostas, porém, uma delas me chamou a atenção, por ser uma má interpretação, que causou danos incalculáveis à Igreja. Essa interpretação desviada das normas do Novo Testamento se chama<span style="font-weight: bold;"> sacramentalismo</span>.<br /><br />Jesus deixou duas ordenanças simbólicas no Novo Testamento, o Batismo e a Santa Ceia, ou Ceia do Senhor. Mais tarde, a igreja passou a chamar essas duas ordenanças de sacramento. A etimologia remete ao latim <span style="font-style: italic;">sacramentum</span>, que em seu uso popular era o juramento de lealdade que o soldado romano realizava ao exército. A palavra grega que corresponde a <span style="font-style: italic;">sacramentum</span> é <span style="font-style: italic;">mystêrion</span>, a qual significa “o que está fora da compreensão natural”. De qualquer maneira, é importante ressaltar que essa terminologia, ou seja, esse título para as duas ordenanças de Jesus, não é bíblica, apesar de nos ajudar a compreender o entendimento que os líderes da igreja dos séculos pós-apostólicos tiveram dos sacramentos.<br /><br />A igreja, logo cedo em sua história, começou a acreditar que a água do batismo tinha um poder misterioso para operar a salvação. Já no início do segundo século depois de Cristo, Justino Mártir declarou que o batismo completava a salvação. Ao fim do mesmo século, há algumas evidências de que se começou a praticar o batismo de crianças. No mesmo período, Ignácio (um dos Pais da Igreja) declarou que o pão e o vinho eram “remédios da imortalidade”. Os dois sacramentos começaram a tomar um lugar que Jesus e os apóstolos nunca haviam proposto.<br /><br />Tendo os sacramentos esse lugar de honra, não era qualquer indivíduo que poderia administrá-los. Somente os bispos poderiam realizar esses ritos e com as palavras corretas, sem poder equivocar-se em nenhuma delas, para que o rito não perdesse sua validade. Tudo isso foi, muito provavelmente, influência da magia pagã se incorporando à Igreja através da multidão de crentes ex-pagãos que não abandonavam completamente suas práticas ou não compreendiam completamente a fé cristã. Então, os bispos começaram a ocupar um lugar mais alto do que aqueles ministros que serviam na Igreja do primeiro século.<br /><br />Os sacramentos passaram a ser indispensáveis para a salvação. Somente os bispos poderiam administrá-los. A conseqüência disso tudo foi que a igreja passou a ser detentora da salvação. Ninguém era salvo se não pertencesse à Igreja.<br /><br />O batismo e a Santa Ceia causam discórdias e diferenças doutrinárias até hoje. O que é o batismo? O batismo de crianças é correto? Deve ser por imersão ou pode ser feito por aspersão? E sobre a Santa Ceia, qual será a visão correta: transubstanciação, consubstanciação, presença mística ou simbolismo? (Sugiro que você procure no Google sobre cada uma das formas de interpretar a Ceia do Senhor).<br /><br />Gostaria de falar sobre minha visão sobre esses dois sacramentos. Trata-se de uma opinião a mais que está longe de ser uma tese definitiva, até porque sei das variáveis teológicas que influenciam essas visões. Será somente mais uma de minhas teorias. Fique com o que é bom, rejeite o que não for proveitoso.<br /><br />Paulo, em diversos textos, faz analogias do relacionamento de Cristo com a Igreja comparando-o com o relacionamento entre marido e esposa. Assim é em Efésios 5:31-32, onde, por coincidência, encontra-se a palavra grega <span style="font-style: italic;">mystêrion</span>. Gostaria também de propor uma analogia parecida.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O batismo é a cerimônia de casamento entre o homem e Cristo. </span><br /><br />A cerimônia não é o casamento em si, é apenas a demonstração pública do mesmo. Na prática cristã, o casamento é um relacionamento contínuo entre um homem e uma mulher, gerado e mantido pelo amor e pela vontade mútua. Os dois tornam-se então uma só carne. O nosso relacionamento com Cristo também é contínuo, iniciado e mantido pela fé nEle. Somos um só espírito com ele a partir do momento em que cremos. Marcos 16:16 diz: <span style="font-style: italic;">“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. </span>Fica claro que o condicionante para a salvação é crer, e não o batismo. Do contrário diria: “quem não crer ou quem crer e não for batizado será condenado”. O batismo é a demonstração simbólica de um “sim” que já ocorreu interiormente pela fé.<br /><br />Quando nos casamos com Cristo através da fé e o demonstramos publicamente através do batismo, compartilhamos com ele tudo o que temos e ele compartilha conosco tudo o que ele possui. Ou seja, nossos pecados passam a ser de Jesus e todas as bênçãos conquistadas na cruz passam a ser nossas. Assim opera a salvação. Que maravilha!<br /><br />O batismo então, em minha visão, é simbólico. Assim como o beijo da cerimônia simboliza o amor e a decisão de duas pessoas de se casarem, a imersão simboliza a nova vida que temos em Cristo. É essencial para todo que, crendo, tem oportunidade de fazê-lo; porém, não é condicionante a ponto daquele que crê no leito de morte perder sua salvação.<br /><br />Assim como na cerimônia de casamento há um consenso entre duas pessoas, também é no tocante à salvação e ao batismo. Primeiro há amor entre duas pessoas que decidem casar-se, para depois, exporem sua decisão em uma cerimônia pública. Da mesma maneira, primeiro é necessária a fé em Jesus para depois haver o batismo, como demonstração dessa decisão. Romper essa ordem seria sem sentido.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A santa ceia é o símbolo da aliança que fizemos com Deus. </span><br /><br />Do mesmo modo que as pessoas casadas sustentam uma aliança durante toda a sua vida, demonstrando publicamente que estão casadas, assim a Santa Ceia é a demonstração da nossa contínua relação com Cristo. Diz respeito a uma decisão que tomamos e que seguimos caminhando nela.<br /><br />Paulo nos mostra em 1 Coríntios que o participar da Ceia indignamente traz fatais consequências para a vida do participante. Isto porque ele estaria demonstrando uma mentira: declarando publicamente sua fé em Jesus, porém vivendo de maneira contrária a essa aliança. É um adúltero que sustenta orgulhosamente uma aliança em seu dedo. Parece-me não haver necessidade de crer em algum elemento mágico, ou transformação milagrosa da substância do pão e do vinho.<br /><br />O fato de não haver nenhuma presença mágica diminui a importância destes sacramentos? De forma alguma. A intensidade e a profundidade do simbolismo demandam respeito e reverência de cada participante dos sacramentos. Todo esse simbolismo deve despertar em nós a mais profunda devoção e gratidão pelos fatos que eles representam. O fato de ser apenas simbolismo não faz dos sacramentos menos sagrados, devido aos acontecimentos que eles estão representando. Não há nada mágico que os possa fazer mais sagrados. <br /><br />Que o nosso casamento com Cristo seja eterno. Que nunca busquemos o divórcio da aliança que fizemos com ele.</div><div style="text-align: justify;"></div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-45438703734526199322011-10-20T15:11:00.000-07:002012-02-06T05:51:45.308-08:00Religião x Ciencia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicgUaxH0mYh9zJnpXqPJ264riu2hxs0e89E4BklPRv1z9RWQcoNq1hO-ZjYUcTxFoqwyloBXUv6S8AzAEMlJKd84rkxuk8-Kqu8GKPh0of820-BvyPUeOxdmD5cfwxKaVLs2pz7E4Z12s/s320/Ci%C3%AAncia_e_Religi%C3%A3o10155a21_400x225.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 180px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicgUaxH0mYh9zJnpXqPJ264riu2hxs0e89E4BklPRv1z9RWQcoNq1hO-ZjYUcTxFoqwyloBXUv6S8AzAEMlJKd84rkxuk8-Kqu8GKPh0of820-BvyPUeOxdmD5cfwxKaVLs2pz7E4Z12s/s320/Ci%C3%AAncia_e_Religi%C3%A3o10155a21_400x225.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"></b></p><span><span style="font-style: italic;">O texto a seguir é traduzido e adaptado do livro de Dinesh D'Souza "What's So Great About Christianity</span><span style="font-style: italic;">". Boa leitura.</span></span><span style="font-weight: bold;"><br /><br /><br />HISTÓRIA DO CONFLITO </span><br /><br />O ateísmo proclama que a ciência e a religião são adversárias. Diversas vezes vemos artigos em jornais e revistas com o título Ciência x Religião, ou Ciência versus Deus.<br /><br />Os ateus, porém, ignoram muitas vezes que a ciência moderna surgiu e se desenvolveu dentro do cristianismo medieval europeu e que alguns dos avanços mais significativos da ciência se devem ao trabalho de cristãos.<br /><br />Agostinho de Hipona (ou Santo Agostinho como é conhecido), por exemplo, no século IV depois de Cristo, criou uma teoria com bases teológicas de que Deus havia criado o tempo junto com o universo, ou seja, que antes do universo não havia tempo. Deus obviamente está fora do tempo, por isso que dizemos que Deus é eterno. O que Agostinho alcançou somente através da razão, a física moderna e a astronomia confirmaram muitos séculos depois.<br /><br />A razão sempre foi parte operante do cristianismo. Ao contrário do islamismo e do judaísmo, que são religiões de lei, o cristianismo é uma religião aberta ao pensamento e a reflexão sobre Deus e sua relação com o homem. O cristianismo não é e nunca se opôs a razão. Ao contrário, o cristão crê que Deus concedeu a razão ao homem. O antagonismo entre fé e razão, ciência e religião é um produto moderno sem fundamento.<br /><br />A fundação das universidades ocorreu na era medieval na Europa. Elas tiveram um papel crucial no desenvolvimento da ciência moderna. Antes disso eram os monastérios que cuidavam da preservação e transmissão do conhecimento antigo que havia se perdido com as invasões bárbaras a Roma. A partir daí as igrejas começaram a fundar escolas, primeiramente a nível primário e depois secundário. Estas se tornaram cada vez mais avançadas até que, no séc. XII, foram fundadas as primeiras universidades em Bolonha e Paris.<br /><br />O método científico, que é a base de estudo da ciência até hoje, foi criado por Francis Bacon, um devoto religioso que escreveu comentários também sobre os Salmos e a oração. Bacon dizia que através do poder divino do descobrimento, o homem poderia cumprir a ordem divina de estabelecer domínio sobre a criação e até restaurar uma nova classe de Éden. O método científico revolucionou a ciência e gerou uma explosão de inovações e invenções que começaram no séc. XIII. Nessa época foram inventados a roda hidráulica, o moinho de vento, o chaminé, os óculos e o relógio mecânico.<br /><br />A igreja também patrocinou a construção e a manutenção das primeiras instituições de investigação médica e os primeiros observatórios. Os primeiros cientistas profissionais são encontrados aos fins da Idade Média e, em sua grande maioria, eram cristãos que viam seu trabalho como o cumprimento de objetivos cristãos. Alguns famosos cientistas cristãos são: Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes, Boyle, Newton, Leibniz, Pascal, Harvey, Lavoisier, Ampere, Pasteur, Maxwell, Mendel.<br /><br />Georges Lemaitre, o astrônomo belga que propôs pela primeira vez a teoria do Big Bang para a origem do universo também era cristão. Kepler, criador da teoria de que os planetas giravam em torno do sol de maneira elíptica e não circular, escreve a Deus ao fim do livro “A harmonia do mundo”: “por favor, faça com que essas demonstrações levem a tua glória e a salvação de almas”.<br /><br />Apesar de o cristianismo estar tão presente na origem e no desenvolvimento da ciência, a fama da guerra “ciência contra religião” tem sua força na perseguição que a Igreja impôs a cientistas como Copérnico e Galileu, que afirmavam que a terra girava ao redor do sol. Muitas informações, porém, são de propagandas mentirosas anti-religiosas provenientes do séc. XIX. É certo que houve perseguições, mas muito menos do que a tradição científica prega. De qualquer forma, a Igreja corrompida da Idade Média se faz culpada dessas acusações.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A CIÊNCIA E A BÍBLIA </span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">O Big Bang </span><br /><br />As descobertas científicas recentes mostram que o universo foi criado em uma explosão primordial de luz e energia. Nesse momento o universo teve começo, assim como o tempo e o espaço. Gênesis 1:3 nos mostra que Deus criou primeiramente a luz. Há uma clara confirmação científica para um dado bíblico. Isso também nos explica porque a luz foi criada antes do sol, no relato da criação.<br /><br />A segunda lei da termodinâmica declara que as coisas, deixadas sozinhas, se descompõem. Esta lei tem aplicações alarmantes. Por exemplo, a medida que o tempo passa as reservas de combustível do sol vão decaindo, o que significa que um dia se acabará o calor do sol. Mas isso também significa que em algum momento o sol foi aceso, ou seja, criado. O mesmo ocorre com todas as estrelas. Assim é com todo o universo.<br /><br />Outro dado importante que indica um começo e um criador para o universo é o fato comprovado de que o universo está em expansão e de que as galáxias estão se afastando. Isso indica que no passado elas estiveram mais perto umas das outras. Tudo indica que todas tiveram um ponto de origem comum a mais ou menos quinze milhões de anos atrás.<br /><br />Todos estes fatos indicam a um evento de criação do universo a 15 milhões de anos atrás. Alguns poucos cientistas, não podendo explicar a origem do universo e recusando-se a aceitar ao Criador tem proposto teorias de que o universo é eterno ou mirabolantes teorias de universos paralelos. Obviamente não tem nenhuma evidência a seu favor.<br /><br />É importante fazer um parêntese e deixar claro que a palavra hebraica para dias no relato da criação do Gênesis pode significar dias, estações ou épocas. Não há dificuldade nenhuma para o cristão aceitar um relato da criação que se estenda por milhões de anos.<br /><br />A filosofia nos mostra que tudo que tem um começo, tem uma causa. Ou seja, tudo que veio a existir depende de algo que o gera. Qual seria a causa do Big Bang, ou do universo? Em seu sentido literal, a grande explosão que criou o universo foi um milagre. Qual a causa deste milagre? A única resposta cabível é que a causa é algo que esteja fora do universo e fora do tempo e seja poderoso o suficiente para criar algo. Enquanto os cientistas buscam uma resposta para a causa do Big Bang, os cristãos têm certeza da sua origem em Deus. <br /><br /><span style="font-weight: bold;">UM MUNDO CRIADO ESPECIFICAMENTE PARA NÓS </span><br /><br />Uma grande questão que ronda a mente de muitos seres humanos é o fato de que se o homem é tão importante e tão central para o propósito de Deus, porque vivemos num pedacinho pequeno de terra em um universo tão grande e indiferente? A ciência tem nos dado essa resposta provando que o tamanho e a idade do nosso universo não são acidentais, mas são condições indispensáveis para a existência da vida na terra. O universo parece ser uma conspiração para que nós existamos. Se algumas leis fossem mudadas em alguns décimos somente, a existência de vida seria impossível.<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/nOmn-p67fhw" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" width="560"></iframe><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A TEORIA DA EVOLUÇÃO </span><br /><br />A melhor explicação acredito que se encontra neste vídeo de William Lane Craig. Abaixo compartilho algumas informações do livro de Dinesh D'Souza.<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/fMwOrVv0c8U" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" width="420"></iframe><br /><br />A evolução também não pode explicar o começo da vida. Darwin nem mesmo tentou fazê-lo. Assumiu a primeira coisa viva e tratou de explicar como uma criatura pôde transformar-se em outra. A origem da vida é um dos mistérios não resolvidos pela ciência.<br /><br />A evolução falha em explicar a consciência. Como a vida inconsciente se transformou em consciente? Também não explica o sentido moral que o homem possui. Como explicar o fato do homem saber o que deve fazer (ainda que não o faça)? Não há explicação científica para o fato de o homem atuar em contra de seus interesses evidentes.<br /><br />O cristão não deve se assustar com a evolução. Ela é apenas uma teoria mais sobre como Deus realizou a criação. Se houve evolução realmente, Deus foi quem deu início e supervisionou todo o processo. <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-24751034248504324062011-10-09T09:36:00.000-07:002012-02-06T05:52:03.297-08:00Os novos ateus e o fim dos tempos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM2VITkV68EdKRMELoYvPTbae3KlI_-sht_zppIIWIMKlC_8eM0tB1XSX4_1bZfLtKjvLPn3Iiic4lGqXNnYV0J00_ohZ1gAqsG4oktye6MMWLXkX2L5gi-YtrECaMDjIIdPueSaBwyi4/s1600/escatologia.jpg"><span><span></span></span><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 115px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM2VITkV68EdKRMELoYvPTbae3KlI_-sht_zppIIWIMKlC_8eM0tB1XSX4_1bZfLtKjvLPn3Iiic4lGqXNnYV0J00_ohZ1gAqsG4oktye6MMWLXkX2L5gi-YtrECaMDjIIdPueSaBwyi4/s320/escatologia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661533887225018242" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><span style="font-family:verdana;"></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span><span style="font-style: italic;">“Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição. Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração.” “A vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e maravilhas enganadoras.” <br />(2 Tessalonicenses 2:3-4 e 9) </span></span></span><br /></div><span><span><br />Uma área de estudo que nunca me atraiu muito no que se refere ao estudo bíblico é a escatologia, ou seja, o estudo dos últimos dias. Sinceramente, fico um pouco irritado lendo tantas simbologias sem entender nada. Com certeza, essa dificuldade de entendimento é agravada pela falta de conhecimento do gênero literário e do contexto, mas, ainda assim, os relatos dos acontecimentos finais no Apocalipse, Zacarias e Daniel não me atraem muito.<br /><br />Essa situação muda quando encontro alguma luz que resplandece sobre alguma passagem, fazendo-a parecer mais clara, ou quando algum texto parece fazer mais sentido à luz dos acontecimentos do mundo contemporâneo. E assim foi com esses dois versículos citados no começo do texto.<br /><br />É importante, antes de discorrer sobre esses versículos, aclarar que toda interpretação em escatologia não passa de teoria. A única maneira para que sejam plenamente aceitas é quando se tornam fato, ou seja, quando realmente aconteçam. Acredito que todos nós que crescemos com interpretações aceitas como definitivas - como o arrebatamento, o milênio, a pessoa do anticristo – teremos grandes surpresas quando a escatologia passe de mera simbologia profética a eventos reais.<br /><br />Passo agora a minha teoria (minha esposa sabe que eu tenho uma teoria para quase tudo).<br /><br />Neste último ano, estive me dedicando mais do que nunca ao estudo da apologética, e nesse caminho me encontrei com as idéias do novo ateísmo – movimento moderno que se dedica a enaltecer o ateísmo e atacar a religião. Este movimento, que tem como maiores expoentes o biólogo Richard Dawkins, o escritor Critopher Hitchens, o filósofo Daniel Dennett, entre outros, tem se mostrado bastante violento em suas declarações. Seus livros como “Deus, um Delírio”, de Dawkins, e “God Is Not Great” (Deus não é bom), de Hitchens, revelam um ataque aberto a toda forma de religião. Obviamente, seu maior alvo de ataques é o cristianismo, provavelmente pela proeminência dessa religião e por esses ateus viverem em países tradicionalmente cristão-protestantes.<br /><br />Minha intenção não é ir contra nenhuma das ideias destes ateus. Talvez em outra oportunidade. Mas, como em um déjà vu profético, vejo em suas ideias o cumprimento dos fatos futuros advertidos por Paulo aos tessalonicenses. Esses homens são proeminentes em suas áreas de atuação, isso é inegável, apesar de levantarem argumentos muitas vezes sem base filosófica ou teológica nenhuma (principalmente Richard Dawkins). Porém, seu discurso traz consigo uma aura de soberba e uma fantasia de intelectualismo. Isso faz com que ser ateu pareça sinônimo de ser intelectual ou inteligente. Ser ateu passou a ser cool, fato que é comprovado em muitos círculos universitários, principalmente.<br /><br />Serão eles então o anticristo? De maneira nenhuma. Mas creio que, da mesma maneira com que João Batista preparou o coração dos israelitas para a chegada do Messias, o novo ateísmo tem preparado a mente das pessoas a uma rejeição da religiosidade e dirigido a sociedade ao secularismo total.<br /><br />Em minha teoria o anticristo não será um homem milagroso como era Jesus. Creio que seus “sinais e maravilhas”, como se refere Paulo no versículo 9, serão algo semelhante a descobrimentos e experimentos científicos destinados a afastar ainda mais a sociedade da ideia de um criador e sustentador da terra. Esse novo ateísmo trabalha para afastar a ciência da religião, dando a falsa impressão de que as duas são excludentes entre si.<br /><br />Suas teorias querem mostrar que a religião é o maior atrapalho ao progresso da sociedade. Somente sua extinção total levaria o homem a um nível mais elevado socialmente e individualmente.<br /><br />John Lennon parece aportar a essa cosmovisão ateísta em sua famosa composição "Imagine Me":<br /><blockquote><br />Imagine que não há paraíso É fácil se você tentar Nenhum inferno abaixo de nós Acima de nós apenas o céu Imagine todas as pessoas Vivendo para o hoje Imagine não existir países Não é difícil de fazê-lo Nada pelo que lutar ou morrer E nenhuma religião também Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz </blockquote><br /><br />Seguindo com minha teoria, creio que o novo ateísmo será o maior inimigo da igreja neste próximo século, assim como o legalismo judeu foi o inimigo do início da fé cristã, seguido pelo gnosticismo do primeiro século enfrentado pelos Pais da Igreja. A diferença é que vivemos em uma igreja despreparada em comparação àquela do século primeiro. Parece-me ser tempo da igreja investir na preparação teológica dos seus líderes, na convicção da fé de cada um dos cristãos que frequentam nossas igrejas e da união contra esse mal que nos sobrevêm.<br /><br />Encerro com a pergunta de Jesus em Lucas, capítulo 18, versículo 8: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” Creio que quando o Deus Onisciente questiona algo não espera uma resposta. Talvez espere reflexão e ação. </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"></span></span><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style=""></span></p>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-26792296138856771782011-04-08T20:45:00.000-07:002012-02-06T05:52:16.806-08:00Dependência<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitacxFqkFHNCMG0sxqh1gDKYqA1TUqsostMF5hRqMUrO9JLcjLDdqlmCXZID8nCKCOQr9p4zonGZfCbhYzu07I95avzIRyvzGv-m3zcNoOByMfQN-D0uGSIOXkxyr1ME1DO2G8Whr4eVQ/s1600/egito-mapa.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitacxFqkFHNCMG0sxqh1gDKYqA1TUqsostMF5hRqMUrO9JLcjLDdqlmCXZID8nCKCOQr9p4zonGZfCbhYzu07I95avzIRyvzGv-m3zcNoOByMfQN-D0uGSIOXkxyr1ME1DO2G8Whr4eVQ/s200/egito-mapa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5662022789994090930" border="0" /></a>Todos conhecem a história. José foi vendido por seus irmãos e acabou sendo escravo na casa de um homem da alta sociedade egípcia. Por uma sucessão miraculosa de fatos terminou sendo o governador do Egito, o segundo homem mais importante do império, estando apenas subordinado ao Faraó. O filho de Jacó então perdoa a seus irmãos e, por causa de uma época de seca e fome, toda sua família é transladada à melhor porção de terra do Egito: a terra de Gósen.<br /><br /><br />Essa terra é conhecida como "Delta do Nilo", localizada no extremo norte do Egito. É o local onde o rio mais largo do mundo se divide, tomando a forma de um "triângulo de águas". O Egito, localizado em meio a um árido deserto, tem escassas áreas férteis, sendo elas as margens do rio, que são beneficiadas pelas suas cheias e a terra de Gósen, que é um triângulo de terra extremamente fértil, dado a quantidade de água que o envolve. (Para perceber de maneira mais clara esse dado, procure no Google Earth por "Egito" e observe o triângulo com densa vegetação bem ao norte.)<br /><br /><br />Seguindo a história. Após algum tempo, a família de José se tornou muito numerosa. O novo Faraó não havia conhecido a José, já falecido. Conhecia apenas aquele povo que se dizia descendente deste que fora o governador egípcio. Tão numeroso eram seus descententes que se transformaram em uma iminente ameça. O faraó chegou então a conclusão de que este povo deveria ser subjugado e escravizado, para estar sob controle.<br /><br /><br />Deus então escuta o sofrimento do povo hebreu e decide tirá-los do Egito. Pois bem, surge uma pergunta. Se Deus teria que agir de uma maneira milagrosa como nunca antes desde a criação, porque não fazer com que o povo de Israel dominasse aos egípcios e vivesse na sua terra. Ou seja, porque Israel não se tornou líder do Egito, escravizando aos egípcios? Por que teria que haver um deslocamento do povo de Israel a outra terra, se a terra do Egito era tão próspera?<br /><br /><br />As respostas são muitas: a promessa de Deus a Abraão de que a terra de Canaã seria possessão de sua descendência, o simbolismo da saída do Egito com a salvação em Jesus, etc. Mas então por que Deus escolheu Canaã? Se o Egito prosperava e era fértil, por que não ser essa a Terra Prometida?<br />Canaã era uma terra montanhosa que continha apenas um pequeno rio chamado Jordão, que não tinha muita serventia.<br /><br /><br />Há uma característica muito interessante sobre a terra de Canaã e que, acredito eu, Deus tinha em mente quando prometeu esta terra à descendência de Abraão. No Egito todo o sustento se baseava no Nilo. Sem o Nilo o Egito não existiria. Mas por sorte, um rio do porte do Nilo tem pouquíssimas probabilidades de chegar a secar em algum momento ou não poder prover água por algum motivo. Havia segurança para os egípcios de que seu sustento estaria sempre presente por causa de um rio.<br />Na terra de Canaã era diferente. A terra montanhosa não tinha como ser irrigada por nenhum rio. E o rio mais importante da terra possuída pelos judeus era o Jordão, com uma profundidade média de um a três metros apenas e largura de no máximo trinta metros. Parecia uma poça d'água comparado ao vultoso Nilo.<br /><br /><br />Para sobreviverem os judeus dependiam da chuva. Deus fala no livro de Deuteronômio, capítulo 11:<br /><br /><br />"Porque a terra que passas a possuir não é como a terra do Egito, de onde saíste, em que semeavas a tua semente, e a regavas com o teu pé, como a uma horta. Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas; Terra de que o SENHOR teu Deus tem cuidado; os olhos do SENHOR teu Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano. E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite."<br /><br /><br />Na terra do Egito os descendentes de José podiam fazer canaletas cavando com os pés que teriam água, mas em Canaã, a terra que mana leite e mel, dependiam da chuva dos céu - dependiam do Deus das chuvas. Eles teriam leite e mel, mas teriam que confiar no Senhor todos os dias para tê-los. Esta experiência dava seguimento, de certa forma, ao milagre diário do Maná e do sustento no deserto.<br /><br /><br />Na terra prometida o sustento não vem mais dos rio, vem do Senhor. Quando cruzamos o Jordão, ou seja, aceitamos a Jesus para reinar sobre nossa vida, passamos a depender dEle. Não somente falando do sustento material, que talvez seja o ponto principal, mas dependemos dEle para todo o tipo de prosperidade que possamos experimentar: espiritual, emocional e física.<br /><br /><br />Talvez seja o seu momento de confiar nas chuvas e deixar o conforto do rio. Viver o milagre do sustento todos os dias. Confiar que as chuvas virão sempre. Este é o caminho para ter sempre o leite e o mel!<br /><span style="font-family:verdana;"><br /></span>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-27069001139424413262011-02-09T16:27:00.000-08:002012-02-06T05:52:33.505-08:00Exito<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSvqrGOn4oIdMN-3E6a_lbNsSfcvJbow-3-UTz3zyIl_FPxE_6QXE9jE8hkXK4RwPg2U4SCWliRPcfuCNNViJu27_6WgvT4wfwDCWM6XgFh0Kq14bVPkJqNkkfKy9xvU-tlNnKGjaL0Do7/s1600/bem-verde-quando-como-podar-arvores-460x345-br.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 221px; height: 165px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSvqrGOn4oIdMN-3E6a_lbNsSfcvJbow-3-UTz3zyIl_FPxE_6QXE9jE8hkXK4RwPg2U4SCWliRPcfuCNNViJu27_6WgvT4wfwDCWM6XgFh0Kq14bVPkJqNkkfKy9xvU-tlNnKGjaL0Do7/s1600/bem-verde-quando-como-podar-arvores-460x345-br.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Todos sabem o que é êxito e a maioria das pessoas sabe definir em detalhes o que seria ter êxito em sua vida. No mundo moderno, ter êxito na vida passa por ter um bom emprego, ser reconhecido como um bom profissional de sua área, ter uma família, uma situação financeira estável e, se possível, abastada. Pode-se adicionar viajar o mundo, ser famoso, conhecer muita gente. Talvez você não se identifique com todos os ítens dessa lista, mas bem provavelmente algum deles faz parte de suas aspirações nesta vida.</span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">E o como seria o êxito cristão? O que espera um cristão de seu período por esta terra? Com certeza qualquer seguidor de Jesus adotaria alguns pontos da lista acima e talvez outros mais, tal como falar de Jesus para muitas pessoas, pregar em estádios, tocar para multidões, ser um líder proeminente em sua igreja local.</span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Nenhuma destas definições de êxito está errada, dependendo qual a motivação daquele que a possui. Mas, sem dúvida, o grande êxito da vida de qualquer ser humano está descrito em Mateus 5:21. Ao final da parábola dos talentos, o Senhor recompensa aqueles que foram fieis usando seus talentos dizendo: "<span style="font-style: italic;">Muito bem, servo bom e fiel... entra no gozo do teu Senhor</span>". Sobre este assunto, recomendo o ensaio de C. S. Lewis entitulado "Peso de Glória". "Agradar a Deus", diz C.S. Lewis "... ser um verdadeiro integrante da felicidade divina... receber o amor de Deus, não apenas a sua piedade, mas ser o motivo do prazer, como um artista deleita-se em sua obra ou o pai em seu filho — parece impossível, é um peso ou carga de glória que nossa imaginação mal pode suportar. Mas é assim."</span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Esse deve ser o anseio que habita o coração de cada cristão, dia após dia. Um anseio que deveria queimar em sua alma e dirigir todas as suas ações. Uma glória que só pode ser alcançada por aqueles que são impactados pelo amor de Deus. Aqueles que o servem não pelo serviço em si, pois o serviço também é uma maneira de orgulho disfarçada, mas o servem por saberem que são aceitos apesar de qualquer atitude sua. Só a graça pode gerar cristãos assim.</span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Mas gostaria de enfocar-me no âmbito terreno: o êxito enquanto habitamos nosso corpo físico. O que devemos esperar como sinal de êxito? Como sabemos que estamos alcançando o que Deus define como êxito em nossa vida cristã?</span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Em João 15:1-3, Jesus diz: <span style="font-style: italic;">"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim."</span> </span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Frutos são a consequência, o reflexo em que podemos ver quanto nossa vida está ligada à de Deus. São obras, ações que demonstram em que estado se encontra o nosso coração. O que nos salva é a fé que é um "ato" psicológico, algo que não podemos ver. Porém essa fé é demonstrada através de ações, que a Bíblia chama de frutos. Bons frutos demonstram êxito, demonstram que nossa vida cristã está bem.<br /><br /><br /></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Porém há algo muito pontual neste discurso de Jesus. Diz que toda o ramo, ou vara, que dá fruto, o Senhor o limpa para que dê mais fruto. E aí está um aspecto cristão do êxito que normalmente não nos damos conta. </span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Limpeza, ao meu ver, demanda dor. Limpeza fala sobre perder algumas coisas, ficar nu, passar por períodos de dificuldade que normalmente vêm depois de períodos em que tudo parece muito bem. Quando estamos dando muito fruto automaticamente, como bons cristãos, ficamos satisfeitos e nos sentimos exitosos. Porém a Bíblia nos mostra que sempre que damos muitos frutos o Senhor nos limpa, nos poda, para que possamos dar mais frutos. </span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Comece a prestar atenção nos exitosos das igrejas. Talvez sejam aquele que não aparecem, que estão passando por momentos de solidão e de limpeza. O que nós chamamos de deserto, vale, sofrimento, o Senhor talvez chame de período de poda. Este período não é sinal de pecado, iniquidade ou alguma falta, mas sim de que o indivíduo é exitoso: deu tanto fruto que o Senhor resolveu limpá-lo. </span></span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Se você se identifica com o que eu escrevo não se preocupe: você está a caminho do "Muito bem, servo bom e fiel" do Senhor. Este tempo logo passará e você dará mais frutos do que nunca. Aquele que projetou e plantou o Jardim do Éden é que está com sua mão sobre você, simplesmente porque ele se agradou de você. Você é exitoso!</span></span><br /></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5033385362666218316.post-35870097413162039592011-01-12T10:22:00.000-08:002012-02-06T05:52:59.641-08:00Compaixao<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_YI38g80cVoIHvm0BS4YppGuzuiomXGMUuTJBmfywQpFGd1P1HJWtVutaGPWzPDQoPOkU4sSIrfPaZd5yjZVxKtPvBXOF03eoHNs9ww2g-MIQ52AK_4CUNezlqgk2N5Jxu_qAtE7RWc/s1600/Compaix%C3%A3o+2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 183px; height: 183px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_YI38g80cVoIHvm0BS4YppGuzuiomXGMUuTJBmfywQpFGd1P1HJWtVutaGPWzPDQoPOkU4sSIrfPaZd5yjZVxKtPvBXOF03eoHNs9ww2g-MIQ52AK_4CUNezlqgk2N5Jxu_qAtE7RWc/s1600/Compaix%C3%A3o+2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Segunda-feira passada vi uma pessoa morta. Era um homem recém assassinado: estendido no chão, encharcado de sangue e cercado por policiais. Quando o vi, ele recém havia perdido a vida. Jazia ali sem nada para o cobrir, vivendo a última vergonha de sua passagem por essa terra. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Qual foi o seu sentimento ao ler o primeiro parágrafo? Dor, pena, nojo ou indiferença? Afinal, a cada dia muitas pessoas perdem a vida, seja pela violência em Caxias do Sul, pela fome na África ou algum vírus na Ásia. Achamos que tudo isso é natural, biológico, não há como mudar. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Eu soube definir meu sentimento no exato momento em que continuava minha caminhada para casa. Ele se chamava, e se chama, compaixão. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">A palavra grega normalmente traduzida por compaixão na Bíblia é </span><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >splagchnizomai. </span><span style="font-family:verdana;">Seu significado, conforme o dicionário Strong, é ter piedade nas entranhas ou suspirar nas entranhas. </span></span><span style="font-family:verdana;"></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Mais do que um simples sentimento, a compaixão envolve o ser emocional e o físico. É, por assim dizer, uma reação psicossomática instantânea. Nos evangelhos, referindo-se a Jesus, o termo aparece muitas vezes precedido de "movido". O Mestre via alguma situação e era movido de compaixão. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Naquele momento, indo para casa, percebi a grandeza do que eu sentia. A compaixão me dizia que algo precisava ser feito para mudar a realidade. Nada mais poderia ser feito por aquele homem, mas sim por muitos que perderão suas vidas se não experimentarem nenhuma mudança em seu destino. Esse suspiro que mexe com nosso físico é a voz de Deus nos dizendo que ele deseja por mudança, e que nós somos capazes de mudar as situações que nos geram compaixão. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Esse é o puro sentimento que deveria motivar cada cristão a exercer seu chamado. Não planos pessoais, promoções, promessas de uma vida mais fácil, mas compaixão. Este sentimento físico que nos impele a mudar as situações. </span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">A Bíblia nos mostra que foi por compaixão que Jesus multiplicou os pães e os peixes. Foi por compaixão que Deus perdoou nossa dívida. Por compaixão ele deu vista aos cegos, fez paralíticos andarem. Por compaixão ele ensinou as multidões que eram como ovelhas sem pastor. </span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Toda vez que Jesus sentia compaixão ele agia. A compaixão era o combustível de Jesus, e assim deve ser nosso combustível para mudar o mundo em que vivemos. Esteja aberto a ser mais compassivo, deixe que as situações gerem essa dor interna e aja!</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"></span></span></div>Samuelhttp://www.blogger.com/profile/04232877689486930499noreply@blogger.com1