Você tem certeza de que é salvo? Se Jesus voltasse hoje, você estaria com Ele no seu Reino? Se você respondeu que sim, qual o fundamento da sua resposta? Se alguém há algum tempo atrás me perguntasse se eu tenho certeza da minha salvação eu responderia que sim. O motivo? Quando era criança fiz a oração de entrega a Jesus. Fui batizado (inclusive fui batizado duas vezes e fiz minha confirmação de batismo uma vez). Como posso não ser salvo? Participei até de encontros, pós-encontros, seminários de cura e libertação e o que você imaginar que está disponível pro desenvolvimento (efetivo ou não) da vida cristã hoje na igreja.
Há algumas passagens no Novo Testamento que me fazem refletir muito sobre o ensino que recebi de salvação. Uma em particular me faz repensar todo meu pré-conhecimento sobre salvação. Ela se encontra em Mateus 7:15-23. Jesus, nessa passagem, começa falando de frutos. Toda árvore boa produz bons frutos. Mas o versículo chave é o vinte e um, que diz “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Jesus segue dizendo que aqueles que dizem Senhor, Senhor! profetizam em nome de Jesus, expelem demônios em nome de Jesus e sabe o que mais? Fazem milagres em nome de Jesus! È o típico ministro que as multidões seguiriam. É aquele que ocupa o primeiro lugar na igreja e não consegue ir embora sem orar por aqueles que, desesperados, desejam uma oração com imposição de mãos para que possam receber sua benção. É polêmico e forte o discurso, mas não sou eu que estou dizendo. Foi Jesus quem disse.
Mas pense comigo: se essas pessoas fazem milagres, profetizam, cantam, pregam, tenho absoluta certeza que elas fizeram a oração de entrega. É mais, acredito que foram batizadas. Mas não era a oração que me fazia entrar no Reino de Deus? A resposta é clara: NÃO! É a decisão que se traduz em oração que nos faz entrar no Reino dos Céus. A diferença é que, enquanto a oração é instantânea, a decisão é permanente. Decisão de fazer a vontade de Deus e não a nossa. Sempre.
Há outra passagem sobre a salvação em Mateus 25:31-46 que também me deixa inquieto. (Recomendo a leitura dessas passagens para saber sobre o que estou falando). Neste texto Jesus descreve a imagem do Julgamento Final. Nesse julgamento ele separa os homens em dois grupos: ovelhas e cabritos. As ovelhas são as que tomarão posse do reino, preparado desde a fundação do mundo. Os cabritos ocuparão um lugar preparado não para os humanos, mas para o diabo e seus anjos. O que as ovelhas fizeram para merecer o reino? Uma oração? Não! “Porque eu tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes...” Bom, mas Jesus descreve somente obras. A Bíblia é clara em dizer que a salvação é por graça, e não por obras. É nisso que eu creio. Seria muito estúpido aceitar o pensamento de muitas religiões de que somos salvos pelo que fazemos. Se fosse assim o sacrifício de Jesus não teria valor algum. Jesus poderia então ter ficado ao lado de Deus, tomando um chimarrão, vendo o esforço dos homens e nunca ter vindo a Terra. Mas não! Nós precisávamos dEle. Dependíamos da sua obra redentora. Mas por que, então, Jesus cita as obras? Porque elas são a manifestação da salvação.
Nós somos como árvores. Dependendo da natureza que vive dentro de nós, daremos determinado fruto. O fruto não é a natureza da árvore, mas ele revela sua natureza. Ou seja, o limoeiro não é limoeiro por dar limões, mas eu sei que determinada árvore é um limoeiro por causa dos limões que ela dá. Se por um tempo não houver limões, ela não deixará de ser limoeiro. O fruto não determina o que a árvore é, apenas manifesta. Essa é a manifestação da salvação: boas obras. João resume esse ensinamento muito bem nos versículos 9 e 10 do capítulo 2 de sua primeira epístola: “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”. È muito claro: o amor, manifestado em obras, é o fruto da salvação. Paulo nos diz o mesmo em Gálatas, citando que o fruto do Espírito é o amor.
Se você ama seu irmão, demonstrando isso com suas ações, então tenha certeza que você vai para o céu. Se você ainda prefere odiar seu irmão, se suas ações não se parecem com as que Jesus citou no texto de Mateus 25, algo está errado com a sua natureza. Meu conselho é que você revise sua decisão de seguir a Jesus. Revise a sua disposição de fazer a vontade de Deus, e não a sua. Talvez você deixou a sinceridade em algum lugar do caminho. A oração que você fez há muito tempo atrás não garante seu lugar no céu. O único termômetro que temos são nossas ações, nossos frutos.
Se alguém me perguntar se tenho certeza da salvação minha resposta seria: Sim, porque o amor de Deus está sendo aperfeiçoado em mim.
Para terminar, quero citar algo que me parece importante. Já ouvi muitas vezes na igreja sobre pregadores, cantores, ministros em geral que vivem uma vida que não reflete nem um pouco a Jesus. Mas o comentário é o seguinte: “apesar disso, quando ele sobe para ministrar a presença de Deus se manifesta.” Já citei outras vezes que esse argumento é muito relativo, mas não é sobre isso que quero falar. O fruto do Espírito não são milagres, não são manifestações da presença de Deus, não são profecias. É o amor!
Nós invertemos a prioridade das coisas. Onde ficou a ação social nas igrejas pentecostais, da qual eu também faço parte? Estamos preocupados com milagres, profecia, e não manifestamos mais nossa salvação. Ou será que ela não existe mais?
Seria interessante que, como cristãos, aprendêssemos a dar honra àqueles que realmente merecem: aqueles em que a salvação se manifesta através do amor de Deus em suas vidas, e isso em ações, não em palavras.
O julgamento final será um dia de grandes surpresas. Quero sempre vigiar a minha vida para que eu não me surpreenda comigo mesmo!
Há algumas passagens no Novo Testamento que me fazem refletir muito sobre o ensino que recebi de salvação. Uma em particular me faz repensar todo meu pré-conhecimento sobre salvação. Ela se encontra em Mateus 7:15-23. Jesus, nessa passagem, começa falando de frutos. Toda árvore boa produz bons frutos. Mas o versículo chave é o vinte e um, que diz “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Jesus segue dizendo que aqueles que dizem Senhor, Senhor! profetizam em nome de Jesus, expelem demônios em nome de Jesus e sabe o que mais? Fazem milagres em nome de Jesus! È o típico ministro que as multidões seguiriam. É aquele que ocupa o primeiro lugar na igreja e não consegue ir embora sem orar por aqueles que, desesperados, desejam uma oração com imposição de mãos para que possam receber sua benção. É polêmico e forte o discurso, mas não sou eu que estou dizendo. Foi Jesus quem disse.
Mas pense comigo: se essas pessoas fazem milagres, profetizam, cantam, pregam, tenho absoluta certeza que elas fizeram a oração de entrega. É mais, acredito que foram batizadas. Mas não era a oração que me fazia entrar no Reino de Deus? A resposta é clara: NÃO! É a decisão que se traduz em oração que nos faz entrar no Reino dos Céus. A diferença é que, enquanto a oração é instantânea, a decisão é permanente. Decisão de fazer a vontade de Deus e não a nossa. Sempre.
Há outra passagem sobre a salvação em Mateus 25:31-46 que também me deixa inquieto. (Recomendo a leitura dessas passagens para saber sobre o que estou falando). Neste texto Jesus descreve a imagem do Julgamento Final. Nesse julgamento ele separa os homens em dois grupos: ovelhas e cabritos. As ovelhas são as que tomarão posse do reino, preparado desde a fundação do mundo. Os cabritos ocuparão um lugar preparado não para os humanos, mas para o diabo e seus anjos. O que as ovelhas fizeram para merecer o reino? Uma oração? Não! “Porque eu tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes...” Bom, mas Jesus descreve somente obras. A Bíblia é clara em dizer que a salvação é por graça, e não por obras. É nisso que eu creio. Seria muito estúpido aceitar o pensamento de muitas religiões de que somos salvos pelo que fazemos. Se fosse assim o sacrifício de Jesus não teria valor algum. Jesus poderia então ter ficado ao lado de Deus, tomando um chimarrão, vendo o esforço dos homens e nunca ter vindo a Terra. Mas não! Nós precisávamos dEle. Dependíamos da sua obra redentora. Mas por que, então, Jesus cita as obras? Porque elas são a manifestação da salvação.
Nós somos como árvores. Dependendo da natureza que vive dentro de nós, daremos determinado fruto. O fruto não é a natureza da árvore, mas ele revela sua natureza. Ou seja, o limoeiro não é limoeiro por dar limões, mas eu sei que determinada árvore é um limoeiro por causa dos limões que ela dá. Se por um tempo não houver limões, ela não deixará de ser limoeiro. O fruto não determina o que a árvore é, apenas manifesta. Essa é a manifestação da salvação: boas obras. João resume esse ensinamento muito bem nos versículos 9 e 10 do capítulo 2 de sua primeira epístola: “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”. È muito claro: o amor, manifestado em obras, é o fruto da salvação. Paulo nos diz o mesmo em Gálatas, citando que o fruto do Espírito é o amor.
Se você ama seu irmão, demonstrando isso com suas ações, então tenha certeza que você vai para o céu. Se você ainda prefere odiar seu irmão, se suas ações não se parecem com as que Jesus citou no texto de Mateus 25, algo está errado com a sua natureza. Meu conselho é que você revise sua decisão de seguir a Jesus. Revise a sua disposição de fazer a vontade de Deus, e não a sua. Talvez você deixou a sinceridade em algum lugar do caminho. A oração que você fez há muito tempo atrás não garante seu lugar no céu. O único termômetro que temos são nossas ações, nossos frutos.
Se alguém me perguntar se tenho certeza da salvação minha resposta seria: Sim, porque o amor de Deus está sendo aperfeiçoado em mim.
Para terminar, quero citar algo que me parece importante. Já ouvi muitas vezes na igreja sobre pregadores, cantores, ministros em geral que vivem uma vida que não reflete nem um pouco a Jesus. Mas o comentário é o seguinte: “apesar disso, quando ele sobe para ministrar a presença de Deus se manifesta.” Já citei outras vezes que esse argumento é muito relativo, mas não é sobre isso que quero falar. O fruto do Espírito não são milagres, não são manifestações da presença de Deus, não são profecias. É o amor!
Nós invertemos a prioridade das coisas. Onde ficou a ação social nas igrejas pentecostais, da qual eu também faço parte? Estamos preocupados com milagres, profecia, e não manifestamos mais nossa salvação. Ou será que ela não existe mais?
Seria interessante que, como cristãos, aprendêssemos a dar honra àqueles que realmente merecem: aqueles em que a salvação se manifesta através do amor de Deus em suas vidas, e isso em ações, não em palavras.
O julgamento final será um dia de grandes surpresas. Quero sempre vigiar a minha vida para que eu não me surpreenda comigo mesmo!