O Testemunho de Deus - Parte Dois

Por experiência própria, já vi várias pessoas que, um dia, estiveram nos caminhos do Senhor e depois se afastaram para viver uma vida onde eles mesmos são os dirigentes, sem se preocupar com o conselho e a vontade de Deus. Afinal, como declarou Jesus: "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” A salvação depende da nossa entrega diária à vontade do Senhor. 

Mas o que levou essas pessoas a caírem do estado de fé em que viviam? O testemunho do Espírito falhou? A infalibilidade de Deus não nos permite pensar dessa maneira. Então qual a resposta para essa pergunta? 

O apóstolo Paulo cita dois versículos que podem ser úteis para nossa busca: “Não apaguem o Espírito” (1 Ts 5:19). “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30). 

No primeiro versículo, Paulo compara o Espírito de Deus ao fogo, algo que pode ser apagado. Talvez, Paulo pensasse nas lamparinas, ou candelabros, que eram a fonte de iluminação da época, enquanto escrevia esse versículo. Se for assim, fica claro que a comunhão com o Espírito é algo que deve ser alimentado constantemente, para que não se apague. Sem uma vida de comunhão com Deus, isto é, oração e leitura da Bíblia, o testemunho do Espírito será cada vez mais imperceptível e, com o decorrer do tempo, será apagado. 

William Craig cita em um dos seus artigos uma história muito interessante sobre como as evidências não podem afetar um cristão que alimenta o fogo do Espírito dentro de si. Craig conta que esteve em contato com um cristão da antiga União Soviética no auge da Guerra Fria e da Cortina de Ferro. Qualquer literatura religiosa era proibida pelo regime comunista ateu. Quando perguntado sobre quais recursos esse cristão tinha para aprender sobre Deus, ele respondeu: "Bem, há uma enciclopédia do ateísmo publicada pelo Estado e, lendo o que é atacado lá, você pode aprender alguma coisa. Mas isso é tudo." Nesse exemplo, você pode ver a força do testemunho do Espírito em um cristão em comunhão constante com Deus. 

No segundo versículo que citamos acima, Paulo diz: “não entristeçais ao Espírito”. Essa passagem nos remete a Isaías 63:10 e Salmos 78:40, onde ambos comparam o entristecer a Deus com a atitude de rebeldia do povo de Israel. Isso significa que entristecemos ao Espírito quando sabemos da verdade e escutamos seu testemunho, mas, voluntariamente, decidimos fazer nossa própria vontade - numa linguagem mais bíblica: quando decidimos viver para agradar nossa carne. 

Muitas das pessoas que vi abandonarem os caminhos do Senhor, não foram motivadas por razões intelectuais ou desconformidade com a Bíblia, mas simplesmente pela tentação de uma vida sem limites – uma vida de prazeres terrenos. Alguns desses que abandonaram a fé poderiam até objetar e levantar diversas razões e evidências contra a fé cristã, mas tenho certeza que isso é somente uma tentativa de aliviar a consciência por sua rebeldia. Um cristão que vive pecando ou insiste no mesmo pecado, provavelmente terá cada vez mais dificuldades em ouvir o testemunho do Espírito e estará sujeito a abandonar a fé. 

Se você é um desses que se desviou do caminho do Senhor, saiba que sempre há uma estrada para você voltar. Apenas permita que Deus te carregue por ela. Mais cedo ou mais tarde, você verá que viver sem Deus é um absurdo. 

Se você não é cristão, apenas tenha coragem e humildade de pedir a Deus para que ele se revele a você. Todas as evidências se tornarão ao favor de Deus quando ele falar diretamente ao seu coração. 

Se você já é cristão, esteja em comunhão sempre com Ele para que a Sua voz sempre o guie pelo caminho. Entregue a Deus os seus pecados e peça a ajuda dEle para não pecar mais, para que o Espírito de Deus não seja entristecido. 

Que Deus nos ajude!

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O Testemunho de Deus - Parte Um

 "Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse." (João 14:26)

"O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus." (Romanos 8:16)

Não sei se você acredita que a salvação possa ser perdida ou não. Se você acredita que não, é possível que você não queira ler este texto. Mas se você acha que é necessário cultivar e cuidar a sua salvação continuamente, quero deixar alguns conselhos sobre algo que pode ser crucial para sua vida de fé.

Neste primeiro post, quero falar sobre como podemos saber que Deus é real, ainda quando as evidências digam o contrário. Tento responder a perguntas semelhantes a essas: como permanecer firme em um mundo que, muitas vezes, leva-nos a pensar que Deus não existe? O que fazer quando todos nossos argumentos apologéticos falharem? A segunda parte, complementando a primeira, é dedicada ao aspecto mais prático: explicar porque alguns abandonam a fé cristã e aconselhar sobre como permanecer inabaláveis.

Dei-me conta desta verdade que vou descrever lendo alguns textos do filósofo Alvin Plantinga e de William Lane Craig. Para quem está acostumado com uma linguagem filosófica, recomendo ler os artigos desses autores sobre o assunto. Ambos, exímios apologistas, isto é, pessoas que dedicam suas vidas a defender racionalmente a fé cristã, provavelmente lidam com a dúvida todos os dias. E não somente com a dúvida, mas também com perguntas não respondidas. Talvez você não seja um apologista, mas também tenham que lidar diariamente com dúvidas sobre Deus, seu modo de agir, sua existência, seu ser, etc.

Deus é infinito e, por conseguinte, nunca chegaremos ao pleno conhecimento dEle. Nossas mentes finitas não o podem conceber. Por exemplo, como entender um ser que é três pessoas ao mesmo tempo? São esses mistérios que o fazem Deus e não homem, infinito e não finito. Tudo isso nos leva à conclusão de que, por mais que estudemos teologia, filosofia ou qualquer outra ciência, nunca teremos todas as respostas. Mas então, o que garante que Deus é realmente verdadeiro? O que nos garante que Jesus realmente existiu e não foi um grande complô de alguns judeus do século I? Que garantia temos de que foi Deus quem criou o universo e não uma série de eventos casuais?

Quando todas as respostas falharem, a Bíblia nos diz que temos o testemunho mais verdadeiro que qualquer evidência: o testemunho do próprio Deus. Ele nos deu o Espírito Santo para que possamos caminhar em direção a toda verdade do conhecimento de Deus, e também para testemunhar sobre a realidade de Deus. O Espírito Santo é o sopro direto de Deus em nossos ouvidos nos dizendo: eu existo, eu sou real, eu te amo, minhas promessas são verdadeiras!

Você já deve ter sentido em algum momento que todas as circunstâncias o queriam afastar de Deus, mas algo dentro de você continuava falando que Ele era a opção verdadeira. Essa é a voz de Deus: tão suave e tão sutil, porém tão profunda e tão real. O próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, nos guiará a toda verdade, mas durante o processo onde conhecemos somente parte da verdade, ele será o testemunho fiel dentro de nós de que Deus realmente existe. Esse testemunho é maior que qualquer evidência e é nele que devemos apoiar nossa fé.

Pode parecer subjetivo, mas se refletirmos um pouco sobre isso, veremos que este é um argumento totalmente lógico. Se um Deus infinito quisesse revelar-se a seres finitos que não são capazes de absorver toda a verdade e que, ao longo da busca por essa verdade, podem tirar conclusões equivocadas de alguma evidência, a única coisa que poderia dar total certeza do que é verdadeiro é que Deus mesmo testemunhasse os fundamentos básicos e eternos àqueles que estivessem dispostos a ouvir Sua voz.

Deixe-me dar um exemplo proposto por Francis Schaeffer sobre nossa limitação em conhecer a verdade. Suponhamos que realmente haja havido um dilúvio de proporções mundiais no tempo de Noé. Esse dilúvio, então, seria capaz de alterar diversas informações sobre a terra e as evidências geológicas e de fósseis disponíveis a nós hoje seriam, por assim dizer, enganadoras. Schaeffer nunca advogou essa teoria e eu tampouco acho que seja verdadeira. O objetivo é somente mostrar como nossa posição para conhecer a verdade absoluta do universo é desfavorável. Por isso, acreditar que Deus não existe a partir de uma teoria científica é uma atitude néscia.

Continua no próximo post. 

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As leis de ontem e de hoje

De fato, o ateísmo é a nova moda, principalmente entre jovens universitários. As redes sociais têm se enchido de propaganda ateia. Esse marketing anti-religioso não se preocupa com o respeito e a moral, antes, trata de ridicularizar qualquer tipo de fé ou crença. O seu público alvo é bem definido: indivíduos, em sua maioria jovens, sem o mínimo conhecimento sobre religiões, acostumados à educação através da recepção e reprodução de dados, sem a mínima reflexão sobre eles. E assim, sem nenhum senso crítico, ingerem e repassam qualquer tipo de propaganda que os faça parecer mais intelectuais e modernos.

Os ateus pregam que os cristãos devem conhecer a ciência antes de argumentar contra as ideias anti-religiosas, porém, eles não se preocupam em ter o mínimo conhecimento de hermenêutica bíblica, utilizando-a de uma maneira simplista e quase cômica, se não se tratasse de um assunto tão sério.

Uma das imagens que me deixou mais indignado, não tanto pela ignorância do argumento, mas pelo número de pessoas que a compartilharam, foi a seguinte: na parte de cima havia, uma imagem de dois homossexuais, com o versículo de Levítico 18:22. Na parte de baixo, a imagem de um homem fazendo a barba, com o versículo de Levítico 21:5. A conclusão era que se Deus não aceitava o homossexualismo também não aceitaria que um homem fizesse a barba.

Há um erro de interpretação básico aqui. Infelizmente, não são somente os ateus que estão desinformados sobre esse equívoco, mas, muitas vezes, os cristãos também. Já falei um pouco sobre o assunto no post sobre “Dízimo”, mas agora, gostaria de dar a minha visão, de uma forma um pouco mais detalhada, sobre a Lei. Espero que ela possa ajudar o leitor a estabelecer sua opinião sobre algumas doutrinas cristãs pós-modernas que se baseiam nesse erro de interpretação. Como sempre digo, não pretendo estabelecer um dogma, mas dar minha opinião sobre o tema.

A LEI – MORAL, CIVIL E CERIMONIAL

Para entendermos a lei temos que voltar ao início da Bíblia, muito antes dela haver sido dada por Deus a Moisés e ao povo israelita no deserto. Tudo começa com a criação do homem. Adão e Eva são colocados no Jardim do Éden. Ali, nesse paraíso na Terra, o Criador lhes dá tudo o que o jardim tinha para oferecer. Deus somente lhes expressa que a Sua vontade era que eles não comessem da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Deus não impede que eles comam, nem dificulta o acesso a essa árvore, somente informa sobre as consequências caso eles comessem (Gênesis 2:16-17). Isso mostra que o homem foi dotado de livre-arbítrio: o poder de escolher fazer a vontade de Deus ou fazer a sua própria vontade, cada qual com suas consequências.

A história nos mostra que o homem escolheu seguir sua própria vontade. Após comer do fruto da árvore, o homem escolheria o que era bom e o que era mal para ele. O ser humano passou a ser o árbitro da moral, ao invés de confiar no Criador de todas as coisas sobre o que seria melhor para ele, seja como indivíduo ou como sociedade. Nessa perspectiva podemos ter uma definição simples de pecado: pecado é tudo o que faz mal, ou traz más consequências, ao homem como indivíduo ou sociedade.

Vemos que a humanidade perdeu seu rumo nessas escolhas, a ponto de o Senhor ter que destrui-la com um dilúvio, diminuir a expectativa de vida do ser humano para somente 120 anos, destruir cidades inteiras como Sodoma e Gomorra, etc. Deus age para que o ser humano não se autodestrua. Mas o Criador também começa a desenhar seu plano de salvação, revelando-se voluntariamente a Abraão.

Anos mais tarde, logo depois do povo ter saído do Egito dando os primeiros passos em direção a uma identidade de nação e não mais somente de uma família de descendentes de Jacó, Deus revela a Lei a Moisés. A Lei é a revelação ao homem do que era bom e do que era mau aos olhos do Deus Onisciente que, por definição, significa o bem e o mal em absoluto. A partir daí, o povo de Israel pôde ter uma guia para discernir o bem e o mal - tarefa essa que o ser humano em geral havia fracassado (e continua fracassando) em fazer.

Agora, talvez, venha o mais importante para o propósito do nosso estudo. Há três tipos de leis descritas no Pentateuco: 1) a Lei Moral, ou seja, os 10 mandamentos, que são os preceitos para o homem discernir entre o bem e o mal. 2) as leis civis, que são leis jurídicas para uma nação em formação; essas leis buscam organizar o povo e diferenciá-los das práticas pagãs e devem ser vistas através da cosmovisão do Antigo Oriente Médio; 3) as leis cerimoniais, que é um conjunto de leis com a finalidade de preparar o entendimento de Israel para a obra do Messias; as cerimonias são carregadas de simbolismo, interpretado no Novo Testamento.

A VIGÊNCIA DAS LEIS

Quais dessas leis seguem vigentes hoje? Ao contrário do que pensam os ateus que criaram essa propaganda mentirosa, os dois versículos citados por eles não são tomados em conta pelo estudo rigoroso da Bíblia, já que foram abolidos pela obra de Jesus. Nós já temos uma Constituição e já temos a remissão dos nossos pecados pela obra de Cristo. Sendo assim, as leis civis e cerimoniais não estão mais vigentes.

A Lei Moral foi a que Jesus veio cumprir. Ela está vigente, apesar de nossa salvação não depender do cumprimento de seus preceitos. Ela é a moral absoluta, revelada por Deus. Jesus resumiu todas estas leis em duas: Amar a Deus com todas as forças e ao próximo como a nós mesmos. Para todos aqueles que dizem que Deus é um Ser estraga-prazeres, cheio de leis que tem como finalidade dificultar nossas vidas, saiba que toda a moral divina se resume em amar, com um amor divino.

Por último, vemos que Deus, em sua infinita sabedoria, inverteu a ordem das coisas. Antes, o homem sem Lei não conseguia discernir entre o bem e o mal. Logo, quando lhe foi revelada a moral absoluta, ele não conseguia cumpri-la. Agora, com a obra redentora de Jesus, Ele mesmo, agindo dentro de nós, nos transforma com o fim de que cumpramos essa Lei. Tão somente precisamos crer nele.

Para terminar, como resposta àquela imagem difundida pelos sites de apologia ao ateísmo, quero dizer que a doutrina bíblica que diz respeito ao homossexualismo se encontra em Romanos 1 e outros versículos semelhantes do Novo Testamento. E nós, cristãos, nunca deixaremos de aceitar e amar um homossexual e, em minha opinião, devemos proteger o direito de cada pessoa tomar suas escolhas com liberdade. O que não podemos é deixar de mostrar as consequências da escolha de cada indivíduo.

Espero que este post tenha ajudado você. Qualquer dúvida ou pergunta, fique à vontade para usar os comentários. Que Deus os abençoe.

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Uma paz diferente

"Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” (João 14:27)

A noite já havia escurecido os céus de Jerusalém. Naquela sala, iluminada apenas por algumas velas, pairava uma sensação de desconforto. Judas os havia deixado sem dizer sequer uma palavra, após Jesus ter afirmado que um dos doze o trairia. Pedro, na tentativa de controlar aquela situação e oferecer algum consolo a Jesus, afirmou que seria capaz de morrer por aquele que afirmava ser o Messias, o Libertador de Israel. Mas Jesus pareceu não se impressionar com seu discurso. Olhou fixamente nos olhos de Pedro e, após um largo suspiro onde o amor e a preocupação por aquele discípulo se mesclavam, afirmou que ele, o mais falante dos discípulos, o negaria três vezes.

Agora, os onze que ainda estavam com Jesus naquela histórica noite de Páscoa não sabiam mais o que dizer. Havia tanta dúvida em seus corações: seria aquela a noite em que Jesus começaria a revolução para salvar Israel do domínio do Império Romano? Jesus dava indicações de que ele sofreria a morte, mas isso era inconcebível. O Messias não poderia morrer sem salvar o povo. Jesus não era o Messias? Seria ele somente mais um rabi sábio e eloquente? Seria aquele galileu apenas um dos fazedores de milagres daquela época? Deveriam eles ter acompanhado a Judas na sua desistência da fé na salvação de Jesus?

Todos lutavam para não deixar essas perguntas roubarem sua concentração das palavras de Jesus. Ele estava falando agora como nunca havia falado antes. O amor transbordava em suas palavras, como sempre. Havia paz.

O Mestre estava a horas de sofrer amargamente, sofrimento que culminaria em sua morte. Todas as suas células desejavam fugir ou esconder-se, mas Ele não faria nada fora da vontade do Pai. Ele havia amado o mundo de tal maneira, que não desistiria antes de completar sua obra, e agora chegava o momento mais difícil. Ele não usou suas últimas palavras para apontar os erros dos seus seguidores; seus últimos minutos não foram dedicados a criticar a elite religiosa. Seu último discurso antes da morte tinha um único propósito: cuidar daqueles onze homens que estiveram com ele desde o começo. Faltavam poucas horas para sua morte, mas ele falava de paz, repetia a palavra amor a cada minuto, falava que Ele sempre estaria presente - não havia motivo para temer.

O mundo deseja paz. O desejo de todos para 2012 é paz! Harmonia! Porém, Jesus levou a paz a outro nível. Ofereceu a seus discípulos uma paz que somente o céu pode dar e que é muito diferente daquela que o mundo apresenta.

A paz para o mundo é a ausência de conflitos. Todos querem um ano sem guerras em seus relacionamentos, em seu emprego, em sua vida cotidiana. Todos querem dinheiro para que as preocupações não roubem sua paz. Todos querem viver em harmonia, sem enfrentar problemas para poder dormir em paz. A imagem da paz que o mundo apresenta é uma pessoa na praia, com as pernas para o alto, sem ter nenhuma obrigação ou responsabilidade.

Provavelmente, Jesus tinha em mente a tão famosa pax romana quando citou a “paz que o mundo dá”. A pax romana foi o período em que o Império experimentou a paz, alcançada através do autoritarismo e da luta armada. Foi ela que levou Jesus à morte, já que ele era uma ameaça à ordem do Império. Assim somos muitos de nós: vivemos em constantes guerras com o intuito de manter a paz. Tentamos, a qualquer custo, manter as circunstâncias sob controle.

Jesus ofereceu uma paz diferente, que não depende das nossas forças, já que não depende das circunstâncias - ela existe apesar de qualquer coisa. É algo que acontece no nosso interior e que só pode vir do alto, da confiança em que o Criador e Mantenedor do mundo nos ama e sempre luta as nossas batalhas. Só nos resta descansar, ainda que estejamos dentro de um barco açoitado pelas ondas.

Não se preocupe com o que virá em 2012, pois Ele te oferece paz até mesmo no vale da sombra da morte. Que a verdadeira e divina paz esteja com você durante todo este ano!

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