“Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.” (Salmo 137:5-6)
Dei uma pausa entre os últimos trabalhos da faculdade para escrever sobre algo que realmente gosto: a Bíblia. Algum comentário anônimo aqui no blog dizia que eu deveria parar de tentar interpretar a Bíblia. Mas se esse livro sagrado foi feito para ser interpretado, por que parar? Há coisas que são claras na Bíblia, como por exemplo: “não matarás”. Está claro que matar é errado. Mas há outras coisas que não são tão claras. Mas por que Deus não nos deixou sua palavra bem clara e específica? Porque seu interesse é que batalhemos por conhecê-lo, por interpretar sua palavra, por saber o que é correto e o que não é. Como dizia A. W. Tozer: “Deus fala com quem tem interesse”. Portanto, para minha alegria e tristeza de alguns, sigo tentando interpretar a Bíblia.
Essa passagem citada no começo do post é muito poética. O Salmo 137 mostra a saudade que os judeus, exilados na Babilônia, sentiam por sua terra natal. E, por coincidência ou não, pensei neste post quando estava viajando para longe da minha terra natal. Foi balançando dentro de um ônibus a caminho de Passo Fundo para mais um fim de semana com minha namorada que, por um instante, voltei minha atenção à letra de uma música do Matisyahu que tocava no meu MP3, chamada Jerusalém. O refrão da música cita o versículo do Salmo 137.
Não era o primeiro exílio dos judeus. Primeiro havia sido o Egito e, depois de terem experimentado a Terra Prometida, o povo é levado à Babilônia. Deus havia deixado bem claro que o exílio era fruto da rebeldia do povo de Israel: por terem voltado às costas a Deus, eles seriam levados de Canaã, a terra que manava leite e mel. A história de Israel narra outros exílios ou cativeiros sob o domínio de outros povos. Os judeus foram dominados pelos egípcios, babilônicos, persas, romanos, etc. E sempre que estavam vivendo sob esse domínio lembravam-se de sua terra natal. Ansiavam voltar para essa terra distante que saciava suas necessidades e desejos. E ansiavam pela liberdade. Ansiavam por estar onde junto ao Templo, onde Deus "habitava".
A história do povo de Israel não é nada mais que uma metáfora da história humana. Adão nasceu no Éden, viveu ali, esteve com Deus e isto lhe saciava todas as suas necessidades. Mas quando decidiu voltar às costas a Deus, pecando, foi exilado: passou a viver longe de sua terra natal e também a ser dominado pela sua carne e, conseqüentemente, pelo diabo. Assim, viveu exilado, até que Jesus nos trouxe a autorização e o mapa para voltar à Terra Prometida.
O ser humano sofre de saudades de sua terra natal, mas algumas vezes nem a percebe. Aqueles que não creram em Jesus ainda vivem exilados. Os que já creram estão na peregrinação de volta à casa.
Mas é muito importante que aqueles que já estão no caminho de volta à casa que não percam Jerusalém, ou como a Bíblia chama no Novo Testamento, a Nova Jerusalém de vista. Se não olharmos para Jerusalém podemos nos adaptar a vida do exílio e tentar calar aquelas vozes que nos dizem repetidamente que este lugar não é suficiente para nós. A esperança no céu é algo que não se prega muito nas igrejas, mas deveria ser a grande motivação do povo de Deus. É lá onde teremos nossa recompensa, onde não haverá mais choro, onde reside o nosso Deus, onde todos os dias serão domingo! Aliás, o shabbat, ou seja, o dia de descanso na Bíblia, se refere ao céu. Quer dizer, no céu todos os dias serão dias de descanso! Descanso para nossa alma, para nossa mente, para nosso espírito. Descanso para todos os sofrimentos que passamos nesta terra. Todos os dias serão domingo!
Como diz o salmista no final do verso 6, devemos preferir Jerusalém à nossa maior alegria nesta terra, porque nenhum sentimento terreno se compara à alegria da Nova Jerusalém. Que se nos resseque a mão direita, sinal de poder na Bíblia, se nos esquecermos da Nova Jerusalém. Que se nos acabe o poder para que vejamos que aqui só vivemos exilados, que não somos feitos para este lugar.
Acredito que haverá um tempo em que não haverá choro em enterros de cristãos, apenas algumas lágrimas de emoção ou saudades. Nova Jerusalém tem que estar impregnada em nossa mente, no nosso espírito, no nosso dia-a-dia.
http://www.youtube.com/watch?v=3-C74ovvhwY
Essa passagem citada no começo do post é muito poética. O Salmo 137 mostra a saudade que os judeus, exilados na Babilônia, sentiam por sua terra natal. E, por coincidência ou não, pensei neste post quando estava viajando para longe da minha terra natal. Foi balançando dentro de um ônibus a caminho de Passo Fundo para mais um fim de semana com minha namorada que, por um instante, voltei minha atenção à letra de uma música do Matisyahu que tocava no meu MP3, chamada Jerusalém. O refrão da música cita o versículo do Salmo 137.
Não era o primeiro exílio dos judeus. Primeiro havia sido o Egito e, depois de terem experimentado a Terra Prometida, o povo é levado à Babilônia. Deus havia deixado bem claro que o exílio era fruto da rebeldia do povo de Israel: por terem voltado às costas a Deus, eles seriam levados de Canaã, a terra que manava leite e mel. A história de Israel narra outros exílios ou cativeiros sob o domínio de outros povos. Os judeus foram dominados pelos egípcios, babilônicos, persas, romanos, etc. E sempre que estavam vivendo sob esse domínio lembravam-se de sua terra natal. Ansiavam voltar para essa terra distante que saciava suas necessidades e desejos. E ansiavam pela liberdade. Ansiavam por estar onde junto ao Templo, onde Deus "habitava".
A história do povo de Israel não é nada mais que uma metáfora da história humana. Adão nasceu no Éden, viveu ali, esteve com Deus e isto lhe saciava todas as suas necessidades. Mas quando decidiu voltar às costas a Deus, pecando, foi exilado: passou a viver longe de sua terra natal e também a ser dominado pela sua carne e, conseqüentemente, pelo diabo. Assim, viveu exilado, até que Jesus nos trouxe a autorização e o mapa para voltar à Terra Prometida.
O ser humano sofre de saudades de sua terra natal, mas algumas vezes nem a percebe. Aqueles que não creram em Jesus ainda vivem exilados. Os que já creram estão na peregrinação de volta à casa.
Mas é muito importante que aqueles que já estão no caminho de volta à casa que não percam Jerusalém, ou como a Bíblia chama no Novo Testamento, a Nova Jerusalém de vista. Se não olharmos para Jerusalém podemos nos adaptar a vida do exílio e tentar calar aquelas vozes que nos dizem repetidamente que este lugar não é suficiente para nós. A esperança no céu é algo que não se prega muito nas igrejas, mas deveria ser a grande motivação do povo de Deus. É lá onde teremos nossa recompensa, onde não haverá mais choro, onde reside o nosso Deus, onde todos os dias serão domingo! Aliás, o shabbat, ou seja, o dia de descanso na Bíblia, se refere ao céu. Quer dizer, no céu todos os dias serão dias de descanso! Descanso para nossa alma, para nossa mente, para nosso espírito. Descanso para todos os sofrimentos que passamos nesta terra. Todos os dias serão domingo!
Como diz o salmista no final do verso 6, devemos preferir Jerusalém à nossa maior alegria nesta terra, porque nenhum sentimento terreno se compara à alegria da Nova Jerusalém. Que se nos resseque a mão direita, sinal de poder na Bíblia, se nos esquecermos da Nova Jerusalém. Que se nos acabe o poder para que vejamos que aqui só vivemos exilados, que não somos feitos para este lugar.
Acredito que haverá um tempo em que não haverá choro em enterros de cristãos, apenas algumas lágrimas de emoção ou saudades. Nova Jerusalém tem que estar impregnada em nossa mente, no nosso espírito, no nosso dia-a-dia.
http://www.youtube.com/watch?v=3-C74ovvhwY